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Angolano nos EUA fala do impacto do furacão Milton
Angolanos no Estado de Flórida falaram do momento que aquela parcela dos EUA foi atingida pelo furacão Milton, que teve início no Golfo do México, entretanto, não teve maior impacto nas cidades da parte central da Flórida, diferente das cidades costeiras, segundo disse à Rádio Correio da Kianda, Paulo Figueira, radicado nos Estados Unidos.
Paulo Figueira avançou que há muitos angolanos residentes naquelas cidades afectadas, mas as autoridades governamentais já tomaram as medidas, sobre o plano de recuperação, “que é rápido”.
O angolano radicado nos EUA disse que o pior já passou e enalteceu o espírito de solidariedade entre vizinhos, face a onda de destruição causada pelo furacão Milton.
Por seu turno, o ambientalista Rafael Lucas, falou que o furacão Milton, que arrasou o estado da Flórida, é um fenómeno que não pode ser encarado de forma isolado, e lembra sobre o impacto do ambiente face a força devastadora da natureza deste fenómeno, que não se pode controlar, apenas mitigar, com impacto social e económico, que pode remeter o mundo a reflectir a cerca dos impactos ambientais.
O especialista falou dos desafios que a Flórida têm pela frente, tendo em consideração a destruição causada pelo furacão, que constitui alerta ao mundo sobre os efeitos das alterações climáticas.
Nesta sexta-feira, a situação está a voltar a normalidade no Estado de Flórida depois da passagem do furacão Milton, esta quinta-feira, que causou quatro mortos e um rasto de destruição por calcular.
Ao passar pela Flórida, perdeu intensidade e desceu para a categoria 1, contudo, deixou sem energia pelo menos 2,6 milhões de clientes na Flórida.
Os cortes de energia aumentaram durante a noite e várias cidades, como Saint Petersburgh, sofreram também cortes no abastecimento de água.