Sociedade
Angola volta repatriar refugiados da RDC
A República de Angola inicia a 17 de julho corrente, a retoma do processo de repatriamento voluntário de cidadãos congoleses que encontram na condição de refugiados no Leste do país, fugidos do conflito na RDC.
A informação consta de um comunicado do Alto Comissariado das Nações Unidas para os refugiados (ACNUR), posto ontem a circular pelo Serviço de Migração e Estrangeiros (SME) de Angola, depois de uma reunião técnica, entre os dois órgãos.
Assinado pelo chefe interino do ACNUR, Ahebwar Rober, o documento garante estarem criadas as condições para o processo que prevê repatriar voluntariamente cerca de 309 refugiados, que mostraram interesse em regressar ao país de origem.
As declarações foram prestadas durante o encontro de trabalho entre a delegação do ACNUR/Dundo, província da Lunda-Norte, e os membros do Conselho Técnico da Direcção Provincial do Serviço de Migração e Estrangeiros, que pretendeu afinar mecanismos para o reinício do processo de repatriamento voluntário de refugiados, abrigados no campo de assentamento do Lôvua.
Lembrar que o processo teve o seu início em Setembro de 2018, aquando da operação transparência, desenvolvida pelo governo angolano, e que visou, entre outros, travar o garimpo de diamante das províncias do leste do país.