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“Angola vive uma grave crise de legitimidade, credibilidade e confiança social” – considera oposição angolana

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Os Partidos Políticos na oposição em Angola, com acento parlamentar, UNITA, CASA-CE, FNLA, PRS e Bloco Democrático, consideraram nesta quarta-feira, 15, em Conferência e Imprensa conjunta que “Angola vive uma grave crise de legitimidade, credibilidade e confiança social”.

De acordo com as formações políticas, tal situação é caracterizada pela descrença dos cidadãos nas instituições, pela prática de exclusão, pela incapacidade do governo, em fim de mandato, de prover com eficiência e eficácia nos serviços públicos e a satisfação das necessidades básicas dos cidadãos.

Por outro lado, apontam o uso “abusivo” dos recursos e funcionários públicos pelo Presidente da República, nas vestes de Presidente do Partido do regime, o tratamento desigual dos partidos políticos e coligações de partidos políticos pela imprensa pública e a “transformação dos órgãos de comunicação social em instrumentos de propaganda partidária e hostilização dos adversários políticos do partido no poder”.

Na nota assinada pelos forças políticas na oposição, reclamam também sobre a transmissão em directo de todos os comícios do Presidente do Partido no poder e a negação dos mesmos direitos aos demais concorrentes, a inacção da parte da PGR, ERCA e da CNE ante aos evidentes actos de violação da Constituição da República de Angola e da Lei, nesta fase de pré-campanha eleitoral.

No documento os partidos sublinham que regime, “em desespero de causa, prepara-se para defraudar a vontade soberana do Povo” atravês da “manipulação dos dados do registo eleitoral, limitação da observação eleitoral a  dois mil observadores eleitorais para um universo de mais de 16 mil Assembleias de voto e mais de 30 mil mesas de voto”.

 A votação antecipada “sem garantia de baixa”, em tempo real, nos cadernos eleitorais, o que pode, de acordo com aquelas forças políticas, permitir a duplicidade de votação.

Acrescentam ainda que neste leque está também a “desconstrução pela imprensa de actos políticos da oposição massivamente concorridos e a postura partidária do Presidente da República”.




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