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Angola reitera apoio às instituições legítimas da RCA

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Angola reiterou o seu apoio total às instituições legítimas da República Centro-Africana (RCA), acompanhando “com muita preocupação” os últimos desenvolvimentos sobre a situação política e de segurança.

A posição foi ontem expressa pelo chefe da diplomacia angolana, Téte António, que discursava em representação do Presidente de Angola, João Lourenço, na cimeira extraordinária virtual da conferência dos chefes de Estado e de Governo da Comunidade Económica dos Estados de África Central (CEEAC).

Téte António frisou que a cimeira foi realizada num momento “muito difícil” para o povo da RCA, devido às ameaças à paz e segurança, provocadas pelos novos atraques de grupos armados.

O ministro angolano das Relações Exteriores lançou um apelo à vontade colectiva da comunidade internacional, continental e regional, para que se solidarize com a situação actual da RCA.

Segundo Téte António, Angola acompanha com muita preocupação os últimos desenvolvimentos sobre a situação política, de segurança e humanitária que afectam a população civil e as ameaças à realização das eleições presidenciais e legislativas previstas para este domingo.

“Exortamos todos os actores políticos para cessarem todas as hostilidades urgentemente, e a trabalharem em conjunto para garantir as condições favoráveis à realização de eleições credíveis, inclusivas, pacíficas e transparentes no dia 27 de Dezembro de 2020″, referiu o governante angolano.

O chefe da diplomacia angolana reiterou que “as eleições continuam a ser a única via legítima de acesso ao poder em conformidade com a Constituição da RCA e com as normas e princípios internacionais, continentais e regionais”.

Angola exortou ainda as partes para que resolvam qualquer diferendo de forma pacífica, no interesse do povo centro-africano, “que sofre há muito tempo devido ao conflito e instabilidade”.

“Apelamos, assim, à calma e à contenção da população e aos actores políticos, no sentido de trabalharem para a plena implementação do Acordo Político para a Paz e a Reconciliação (APPRRCA), com vista a garantir ao povo centro-africano o seu direito soberano ao voto”, disse.

Na qualidade de presidente da Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos, Angola apoia a CEEAC e a Missão Multidimensional integrada das Nações Unidas para a Estabilização da República Centro Africana (MINUSCA), bem como os demais parceiros da RCA, no âmbito da cooperação bilateral e multilateral no sentido de encontrar uma saída imediata do conflito e garantir a realização das eleições neste país, nos prazos constitucionalmente estabelecidos.

Grande adesão

Os cidadãos da República Centro Africana (RCA) compareceram em grande número às eleições presidenciais e legislativas neste domingo, afirmou o chefe da missão da ONU, apesar de rebeldes abrirem fogo em algumas áreas para tentar assustar os eleitores.

Grupos rebeldes hostis ao presidente Faustin-Archange Touadera, que procura um segundo mandato, realizaram ataques e ameaçaram marchar para a capital Bangui e atrapalhar a eleição após o tribunal constitucional ter rejeitado neste mês vários candidatos, incluindo o ex-presidente François Bozize.

Touadera é considerado o favorito entre 17 candidatos. A contagem dos votos começou no domingo e os resultados completos são esperados até o final da semana.

A eleição caminhará para a segunda volta se nenhum candidato obtiver mais de 50% dos votos.

Após um início lento e apesar de tiroteios esporádicos em algumas cidades, o chefe da missão da ONU no país disse em comunicado que os eleitores compareceram em grande número.

Grupos rebeldes hostis ao presidente Faustin-Archange Touadera, que procura um segundo mandato, realizaram ataques e ameaçaram marchar para a capital Bangui e atrapalhar a eleição após o tribunal constitucional ter rejeitado neste mês vários candidatos, incluindo o ex-presidente François Bozize.

Touadera é considerado o favorito entre 17 candidatos. A contagem dos votos começou no domingo e os resultados completos são esperados até o final da semana.

A eleição caminhará para a segunda volta se nenhum candidato obtiver mais de 50% dos votos.

Após um início lento e apesar de tiroteios esporádicos em algumas cidades, o chefe da missão da ONU no país disse em comunicado que os eleitores compareceram em grande número.

Por Lusa com Angop

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