Economia
Angola reforça papel de liderança no empreendedorismo feminino africano
Angola marcou presença de destaque no Africa Women Innovation & Entrepreneurship Forum (AWIEF) 2025, que decorre desde a última quinta-feira, 30, na Cidade do Cabo, África do Sul, sob o lema “Breaking the Barriers: Now More Than Ever” “Quebrar Barreiras, agora mais do que nunca”. O encontro reúne líderes, empresárias e decisores de mais de quarenta países africanos, com o propósito de encontrar soluções concretas que fortaleçam o papel da mulher na economia e no processo de transformação do continente.
Durante a sua intervenção, a representante angolana Márcia Ferreira destacou que o crescimento económico de África depende da inclusão plena das mulheres nos sectores produtivos e de inovação. Sublinhou ainda a importância de políticas públicas que garantam igualdade de oportunidades no acesso ao crédito, à tecnologia e à formação empresarial. “O AWIEF é mais do que uma conferência é um movimento. Estar aqui é testemunhar o poder das mulheres africanas a redesenhar o futuro do continente com coragem, visão e colaboração”, afirmou, realçando o empenho de Angola em promover o empreendedorismo feminino e a liderança das mulheres nos espaços de decisão.
A delegação angolana tem partilhado experiências sobre os avanços registados no país, sobretudo no apoio ao empreendedorismo jovem e feminino, através de projectos de formação, acesso a microcrédito e incubadoras de negócios. Estas iniciativas têm contribuído para reduzir desigualdades, estimular a inovação e diversificar a economia nacional, em consonância com as metas do Plano de Desenvolvimento Nacional e da Agenda 2063 da União Africana.
O fórum que termina hoje, 31, aborda temas ligados ao acesso ao capital e investimento para empreendedoras africanas, à importância da inovação digital e da transformação tecnológica na nova economia, e à necessidade de políticas sustentáveis que favoreçam a integração regional e o comércio intra-africano. A troca de experiências e a partilha de boas práticas reforçam o papel das mulheres como protagonistas de uma África mais justa, moderna e competitiva.