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Lusofonia

Angola quer Países da CPLP como plataformas giratórias

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A posição foi manifestada nesta sexta-feira, pelo ministro da Economia e Planeamento, Mário Caetano João, quando falava à margem da Iª reunião conjunta de ministros da Economia, Comércio e Finanças da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que defendeu, em nome do governo angolano, ao defender que facto de os países da CPLP, não partilharem fronteiras comunns deve servir para promover a cooperação económica de forma diferente, fazendo de cada país uma plataforma giratória para os demais.

Angola assume, neste momento, a presidência rotativa da organização lusófona.

O debate desta tarde dos ministros é sobre a ‘Cooperação Económica na CPLP: prioridades e desafios’, com a previsão de aprovação de uma Agenda Estratégica para a Cooperação Económica na CPLP no quinquénio 2022-2027.

O ministro sublinhou que Angola “quis dar mais força ao tema da cooperação económica”, assente no empresariado local, tendo em consideração que a CPLP é diferente das outras comunidades regionais, pois os países que a integram não têm fronteiras entre si.

“Temos de ter uma geometria variável para ver como é que essa cooperação económica vai acontecer e este é o tema da nossa reunião, em que vamos propor uma agenda estratégica”, afirmou, sugerindo ainda que  o facto de os paises lusófonos não partilharem fronteiras comuns, deve servir para “tirar vantagens de forma diferente e fazer com que cada país possa servir de plataforma giratória para os demais países da CPLP”.

Mário Caetano entende que esta plataforma giratória pode facilitar a expansão para África Ocidental recorrendo à Guiné-Bissau e facilitar a quem pretenda chegar a Portugal ou Brasil, entre outros pontos.

“No fundo trata-se de encontrar mecanismos para uma cooperação económica sólida e mutuamente vantajosa”, acrescentou.

A agenda estratégica estará assente em vários eixos, desde a promoção do comércio externo dos países da CPLP, maior atração de investimento direto estrangeiro, instrumentos de financiamento, capacitação, entre outras iniciativas, avançou.

Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste são os nove Estados-membros da CPLP.