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Economia

Angola prepara nova estratégia de biocombustíveis

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O anúncio foi feito esta sexta-feira, 27, em Luanda, pelo Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, quando falava aos jornalistas, à margem do workshop de “Contribuições do sector dos biocombustíveis na agricultura”.

A referida estratégia, de acordo com o governante, é uma responsabilidade da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) e vai ser útil para os potenciais investidores do sector, bem como numa legislação que venha regulamentar a actividade.

“Nós estamos a trabalhar numa nova estratégia de biocombustíveis. Esta estratégia, vai tentar nos dar um instrumento de trabalho, que será útil para todos aqueles que querem intervir nessa esfera económica, também nos permitirá, à posterior, elaborar a lei sobre os biocombustíveis e facilitar todos aqueles que queiram investir neste sector”, afirmou.

Diamantino Azevedo acrescentou ainda que o departamento ministerial que dirige está a preparar a referida estratégia.

Sublinhou, no entanto, que apesar disso, já existe no país actividade de biocombustíveis em curso.

O ministro relembrou o recente encontro dos responsáveis da petrolífera ENI com o Presidente da República, durante o qual a empresa Apresentou o seu projecto de investimento no sector da agricultura.

“Este projecto vai envolver pequenos agricultores, tratores, e terão apoio da ENI para a sua mecanização”, afirmou o Ministro dos Recursos Minerais Petróleo e Gás, sublinhando por outro lado, a necessidade de evitar os “conflitos com áreas para produção de alimentos e complementar a sua produção”.

Segundo Diamantino Azevedo, a Sonangol está também a trabalhar num projecto de biocombustíveis, que poderá resultar na construção de uma biorefinaria.

Por sua vez, o Administrador executivo da ANPG, Artur Manuel Custódio, disse que as empresas petrolíferas são as que mais investem no sector da energia dos biocombustíveis.

“Nós trabalhamos com estas multinacionais e temos estado a identificar as oportunidades para implementar os biocombustíveis em Angola”, disse.

O responsável avançou que empresas e países como Alemanha, Itália, França e Brasil estão interessados em investir em Angola, nos sector das energias, agricultura, para desenvolver os biocombustíveis.

Artur Manuel Custódio avançou ainda que neste momento existem equipas em todas as províncias a fazer estudos para o processo de reflorestação, que deverá ser implementado com apoio das empresas do sector petrólífero.

O workshop que teve como tema principal “O contributo do sector dos Biocombustíveis na Agricultura, contou com uma mesa redonda, onde participaram o adido da embaixada do Brasil, José Guilherme, entre outros