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Economia

Angola precisa USD 7,5 mil milhões para relançar a industria turística

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Um estudo de mercado, do consultor Kelvin Simão John, residente na Africa do Sul, revela que o país poderá precisar de 7,5 mil milhões de USD em investimentos para relançar a indústria turística no período pós-Covid-19 e explorar massivamente este sector da economia, a que designa de “Nosso Novo Petróleo”.

Os dados constam do Livro Novo petróleo de Angola, a ser lançado no próximo sábado, em Luanda. Com pós-graduação em Gestão Turística pela Universidade de Joanesburgo, África do Sul, Kelvin Simão John, defende que pela Indústria de Turismo Sustentável, Angola tem a oportunidade de se reerguer social, económica e financeiramente.

Para o autor, as grandes reservas naturais de fauna e flora com destaque para a Floresta de Mayombe e as bacias de Okavango e Zambeze, a extensa costa marítima do país com praias singulares, as quedas naturais, as infraestruturas rodo-ferroviárias e marítimas, bem como o património histórico-cultural, são elementos que se constituem de “motivos bastante de atracção turística internacional para empregar milhares de jovens”.
Kelvin Simão entende que o turismo deve ser a aposta alternativa a crise do sector petrolífero, com vista a garantir a renda das famílias e a captação do investimento estrageiro.

Numa analise comparativa, diz que a Indústria de Turismo de Angola, representa apenas 1,1% do PIB enquanto que a vizinha África do Sul, factura 9,1 mil milhões de Usd/ano o que representa cerca de 3% do seu PIB.
Quem é Kelvin Simão John

É um jovem angolano, consultor na Livingston Research, uma empresa británica de consultoria e pesquisa com sede em Londres), pós-graduado em Gestão Turística pela Universidade de Joanesburgo, África do Sul, onde reside. Apresentou o seu primeiro trabalho científico “Africa´s New Oil” no Forum Internacional AYGS (Africa Young Global Summit) realizado em 2019. Os seus trabalhos de investigação focam-se no desenvolvimento turístico da África Subsariana, e os factores que inibem ou promovem o crescimento do turismo no continente.




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