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Angola poderá contar com indústria farmacéutica no próximo mandato de João Lourenço

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O Presidente do MPLA, João Lourenço, anunciou neste sábado, 23, a criação da indústria farmacéutica no país, como sendo sua principal aposta no seu próximo mandato.

O líder dos ´camaradas´ que discursava no acto de massas que marcou o lançamento da pré-campanha do seu partido em Cabinda, centrou-se nos projectos estruturantes que realizou nos cinco anos do seu mandato, com destaque para o sector da saúde.

João Lourenço disse ser uma necessidade a implementação da indústria no país, tendo feito uma comparação com Cabo-Verde, “que com poucos recursos tem a sua indústria farmacêutica”.

“Isso para dizer que nós também podemos ter. Afinal de contas não são os recursos que fazem as coisas acontecer. O que faz as coisas acontecer não é o dinheiro, é o homem. É a vontade do homem. É a determinação do homem que faz acontecer. Não é o ter muito dinheiro ou pouco dinheiro”, reconheceu.




Acrescentou ainda que “infelizmente o país já teve um embrião de indústria farmacêutica, mas alguém chegou e arrancou o brinquedo das mãos do Estado, levou o brinquedo e não deu nenhuma utilidade a ele”. Portanto, “matou-se ainda no berço a galinha dos ovos de ouro. Aquele embrião de indústria farmacêutica que tínhamos em Luanda, foi morto à nascença pela ambição dos homens”, acrescentou advogando ao surgimento de várias indústrias para evitar o monopólio no sector.
João Lourenço prometeu mais emprego no sector, nos próximos três anos, com a admissão de 24 mil novos profissionais de saúde, para uma média de 8 mil por ano, no quadro dos concursos públicos de ingresso.

Ainda no sector da saúde, o presidente do MPLA destacou a construção e reabilitação de  79 unidades hospitalares de referência, entre outros estabelecimentos sanitários nacionais, provinciais, centros e postos de saúde