Sociedade
Angola melhora 87% no acesso aos testes do VIH/Sida
O secretário de Estado para a Saúde Pública, Carlos Alberto Pinto de Sousa, declarou que houve uma melhoria do sistema de informação e a maior disponibilidade de testes permitiram um crescimento de 87 por cento ao acesso aos exames para avaliar a situação serológica, no ano passado, em relação a 2017.
Carlos Sousa destacou, ainda, melhorias no programa de controlo do vírus da Sida com a implementação em todo o país da estratégia Testar e Tratar (TT), expansão da oferta da carga viral, diagnóstico precoce infantil, adaptação de esquemas terapêuticos mais eficazes (baseado em Dolutegravir) e a adopção da estratégia de Caso Índice para Diagnóstico do VIH, entre outras.
Com a introdução de “Dolutegravir” para adolescentes e adultos, desde Fevereiro do ano passado, o secretário de Estado considerou existir uma melhoria considerável na logística de medicamentos antirretrovirais e na qualidade de vida e aceitação dos utentes ao tratamento, que tem posologia confortável e drástica diminuição de efeitos colaterais.
Carlos Alberto Pinto de Sousa reafirmou que o país tem investido na Resposta Nacional de Combate ao VIH/Sida, além da melhoria gradual de disponibilidade de recursos locais e do compromisso político.
Ao encerrar, sexta-feira, o Seminário de Balanço do VI Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH SIDA e Hepatites Virais, o secretário de Estado referiu que, nos últimos anos, implantaram-se estratégias consideradas de excelência pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e demais organismos internacionais, para alcançar as metas globais.
Apesar dos avanços no período 2017/2021, o responsável ministerial esclareceu que, ao analisarmos os três indicadores das metas globais 95/95/95, o país ainda está muito longe de atingi-las e, por isso, defendeu a necessidade de estratégias de aceleração para melhores resultados.