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Angola lapida apenas 3% dos diamantes brutos produzidos

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Angola lapida três por cento dos diamantes brutos produzidos, enquanto os 97 por cento ainda são lapidados em países como a Índia, disse quarta-feira, o Presidente do Conselho de Administração (PCA) da Sodiam, Eugénio Bravo da Rosa.

De acordo com o gestor, o número está muito a quem da meta estabelecida de 20%, mas que pode ser ultrapassada com investimentos em formação técnica e científica.

“Estão em curso ciclos de formações no Pólo de Desenvolvimento Diamantífero de Saurimo, Lunda Sul, com vista a permitir a consolidação de tal desiderato”, asseverou Eugénio Bravo da Rosa, quando falava à imprensa na apresentação da 1ª Primeira Conferência Internacional de Diamantes de Angola (AIDC).

Por sua vez, o Presidente do Conselho de Administração (PCA) da Endiama, José Ganga Júnior, considerou imprescindível a capacitação do capital humano, com conhecimentos técnicos científico, para que os visados prestem um serviço de excelência.

Desde a criação da Endiama, vários projectos concebidos permitiram a geração de 20 mil postos de trabalho, contra os 12 mil existentes anteriormente.

No entanto, o responsável demonstra não estar satisfeito com os números, tendo em conta que muito ainda tem de ser feito para a garantia da melhoria de vida das populações, com realce para as que habitam nas zonas onde são produzidos os diamantes.

A 1ª Conferência Internacional de Diamantes de Angola (AIDC), a ser realizada no Pólo de Desenvolvimento Diamantífero de Saurimo, Lunda Sul, decorrerá de 25 a 27 do corrente mês.

O evento promoverá cada vez mais, entre outros objectivos, o diamante angolano, por ser o mineral estratégico para diversificação da economia nacional.

Por Angop 




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