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Economia

Angola fora da lista de países com segurança alimentar em África

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Uma lista, recentemente divulgada, exclui Angola do leque de 20 países do continente africano com reserva alimentar. Ruanda e Moçambique constam da referida lista divulgada pelo Índice Global de Segurança Alimentar (GFSI, sigla em inglês).

A lista, referente ao ano de 2022, foi elaborada com base na acessibilidade e disponibilidade de bens alimentares, bem como na sua qualidade e segurança. Os recursos naturais e resiliência constam igualmente dos critérios analisados pelo GFSI.

Além do Ruanda (11) e Moçambique (16), a lista é ainda composta por Marrocos, que  lidera a lista, seguido África do Sul, Tunísia, Argélia, Egipto, Quénia, Ghana, Mali, Senegal, Ruanda, Burkina Faso, Beni, Uganda, Tanzânia, Costa do Marfim, Camarões, Níger e Togo.

A região austral do continente africano (SADC) tem quatro países, nomeadamente, a Tanzânia, Botswana, África do Sul e Moçambique.

Em Angola, o governo criou programas como o PREI e o PRODESI, com o propósito de aumentar a produção de bens essenciais no país. Em 2022, criou também a Reserva Estratégica Alimentar.

Recentemente, o governo dos EUA forneceu quase um bilhão de dólares em ajuda emergencial à segurança alimentar a países da África que sofrem com a fome extrema e a desnutrição, como a Etiópia, o Quénia, a Somália e o Sudáo do Sul.

A referida ajuda faz parte de um pacote global de 2,76 bilhões de Dólares em financiamento dos EUA que o presidente Biden anunciou em Junho de 2022, para os países enfrentarem a insegurança alimentar global. Espera-se que os fundos restantes sejam fornecidos até o final do ano para países em todo o mundo.

As mudanças climáticas, os conflitos e a Covid-19 são consideradas como as principais causas da crise alimentar global, especialmente na África.

Em todo o mundo, 49 milhões de pessoas enfrentam a fome ou condições de quase fome, um recorde histórico, de acordo com o Programa Mundial de Alimentação das Nações Unidas.

“Hoje, estamos em uma crise alimentar global”, disse recentemente Samantha Power, administradora da Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (Usaid), a principal agência do governo dos EUA que realiza a distribuição dos fundos. O governo dos EUA está fornecendo ajuda “para aqueles nas condições mais extremas”, disse ela.

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