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“Angola é um parceiro estratégico e um líder regional” – Casa Branca

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“No momento em que os Estados Unidos e Angola assinalam 30 anos de relações diplomáticas, as nossas relações bilaterais estão a aprofundar-se com compromissos regulares a nível de altos funcionários e com uma cooperação crescente em relação a objectivos-chave comuns. Angola é um parceiro estratégico e um líder regional, e a parceria entre os EUA e Angola é fundamental para o avanço dos nossos objectivos comuns de prosperidade económica, segurança regional e aumento da segurança energética em África e no Atlântico”.

Com o parágrafo acima, a Casa Branca resumiu “A parceria entre os EUA e Angola”: “Desde a Cimeira EUA-África, em Dezembro de 2022, os Estados Unidos têm-se empenhado em compromissos frequentes e substanciais de alto nível com Angola”, destaca o texto publicado no website oficial.

A publicação ressalta, igualmente, os passos que antecederam a visita de João Lourenço a Washington esta quinta-feira, 30, para um encontro com Joe Biden.

Dentre o destaque, está o facto de Lloyd Austin tornar-se o primeiro Secretário de Defesa dos EUA a visitar o país, em Setembro de 2023.

Outras visitas também foram destacadas como a da Administradora da Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (USAID), Samantha Power, o Director Executivo da Corporação Internacional de Financiamento do Desenvolvimento (DFC) dos EUA, Scott Nathan, e o Assistente Adjunto do Presidente, Amos Hochstein, que, segundo o texto, !envolveram a liderança angolana, em Setembro de 2023, na segurança alimentar e no potencial transformacional do Corredor do Lobito, parte da emblemática Parceria para Infra-estruturas e Investimentos Globais (PGI) do Presidente Biden”.

“Os Estados Unidos estabeleceram uma parceria com Angola numa das principais prioridades da política externa do Presidente Biden, estabelecendo corredores económicos estratégicos que beneficiam as populações locais e as integram na economia global”, refere a publicação.

Para os EUA, o Corredor do Lobito é “um corredor económico transformador que oferece o potencial para a criação de infra-estruturas críticas que irão integrar melhor a RDC, a Zâmbia e Angola nos mercados regionais e globais; desenvolver cadeias de abastecimento de energia verde; e estimular o investimento na agricultura, telecomunicações e outros sectores em regiões subdesenvolvidas de Angola”.

A efectivação de tal acordo, prossegue a Casa Branca, tem como início “o compromisso de Angola com a reforma económica, desde 2017, que lançou as bases para um maior envolvimento comercial e governamental dos EUA. Outras iniciativas do governo dos EUA, como o Prosper Africa, aprofundam ainda mais o envolvimento económico entre os EUA e Angola. Desde o início do Prosper Africa, o governo dos EUA também facilitou milhares de milhões de dólares de negócios fechados com o sector privado”, refere.

“O vice-secretário de Comércio dos EUA, Don Graves, reuniu-se com o Presidente Lourenço em Dezembro de 2022 para discutir a melhoria da economia de Angola e os seus compromissos para um maior desenvolvimento económico, e reformas em todo o país que beneficiariam o aprofundamento dos laços económicos entre os EUA e Angola”, recorda, a Casa Branca.

A publicação, ressalta, igualmente, os investimentos norte-americanos no país, como a aprovação pelo Conselho do Banco de Exportação e Importação (EXIM) dos EUA de um financiamento de 900 milhões de dólares para o projecto de energia solar da Sun Africa. De ressaltar, que em Outubro, o EXIM declarou o programa Sun Africa o seu “Negócio do Ano” para 2023.

As visitas de ministros angolanos a Washington também mereceram destaque. O texto destaca que o “Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, deu as boas-vindas ao Ministro das Relações Exteriores, Téte António, para participar no lançamento da Parceria para a Cooperação Atlântica, na qual Angola tem desempenhado um papel de liderança e construtivo”.

Em Abril de 2023, o Ministro dos Transportes, Ricardo D’Abreu, foi recebido pelo Secretário dos Transportes dos EUA, Pete Buttigieg, para rubricar um Acordo bilateral de Céu Aberto, facilitando o aumento da conetividade aérea entre os Estados Unidos e Angola, “proporcionando novas oportunidades significativas para o comércio, turismo e investimento”.

No sector espacial, destaca a Casa Branca, em Novembro de 2023, “os EUA e Angola assinaram os Acordos Artemis, que promovem uma visão comum da exploração espacial para o benefício de toda a humanidade”.

De ressaltar que ontem, após o encontro com Joe Biden, o presidente João Lourenço referiu que a reunião “correu melhor do que o esperado”:

“Angola e o continente africano terão muito a ganhar com esta reunião”, avançou, sem, entretanto, citar maiores detalhes.

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