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“Angola é um país que luta e contribui para a paz no continente africano”, diz ministro Dionísio da Fonseca
O ministro da Administração do Território, Dionísio da Fonseca, afirmou, nos Estados Unidos da América, que Angola é um país em paz e que luta e contribui para a paz no continente africano.
O ministro Dionísio da Fonseca falava na cerimónia de assinatura do acordo de geminação entre as cidades de Malanje (Angola) e Hampton (Estados Unidos da América) do Estado da Virgínia, nesta segunda-feira.
O referido acordo de geminação está virado para o desenvolvimento económico, social e cultural, bem como a permanente luta e contributo para a paz em todo o continente africanos.
O governador de Malanje, Marcos Nhanga, referiu que com o acordo, “muitos dos filhos de Malange que estão nos EUA irão contribuir também para o desenvolvimento de Angola e de Malanje, em particular.
Isto significa como que um retorno. Se haver um envolvimento matrimocial entre os nossos de cá [EUA] e nós que ficamos lá [em Angola] será muito bom. Obviamente que esta abertura é extensiva a todos sos cidadãos de Hampton, para investir em Angola e em Malanje em particular”, afirmou.
O governante aproveitou a ocasião para falar das potencialidades que Angola possui, depois de mais de 27 anos de conflito armado.
“Angola está felizmente em paz e é um país pacífico. E temos utilizado esta nossa experiência de pacificação interna, para lutarmos e contribuirmos para a paz em todo o continente africanos e não só. Temos um papel bastante incisivo na região dos Grandes Lagos, sobretudo quando olhamos para o conflito entre o Ruanda e a República Democrática do Congo”, afirmou.
Dionísio da Fonseca referiu ainda que por força da intervenção de Angola no processo de paz em África, Presidente João Lourenço, recebeu o prémio de Campeão para a Paz e Reconciliação em África.
“Quando falamos de Angola, estamos a falar também de um país onde mais de 60% da população é jovem, com idades abaixo dos 40 anos, de um país localizado geografica e estrategicamente na parte ocidental do continente africano, sendo que partilhamos convosco o Oceano Atlântico, nós na parte e sul e vocês na parte norte” disse.
Segundo o ministro, Angola é um país aberto ao investimento privado estrangeiro, exportador de petróleo, onde operam as maiores companhias do mundo, desde os anos 60.
“Para além do petróleo temos outras potencialidades, nomeadamente recursos minerais, agricultura, turismo, esses dois últimos de principais interesses na província de Malanje”, disse.
Acrescentou por outro lado que a expectativa do governo angolano é continuar a reforçar a sua parceria estratégica com os Estados Unidos da América e “é, por esta razão, que estamos bastante entusiamados com a visita anunciada do presidente Biden à Angola, nos próximos dias”.
Dionísio da Fonseca exortou ao Mayor de Hamptor e ao Governador de Malange a imprimirem todo empenho, de modos a dinamizar a materialização do acordo assinado, para que não seja apenas um documento formal que caia em letra morta.