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Angola e Senegal em construção de uma parceria do futuro

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As Repúblicas de Angola e do Senegal estão a criar pontes de contactos de imensa aproximação. Em Abril deste ano, o Presidente João Lourenço recebeu no Palácio Presidencial, na Cidade Alta, o enviado especial do seu homólogo senegalês Bassirou Diomaye Faye, que assegurou que o seu país há de apoiar a presidência angolana da União Africana.

Abdourahmane Sarr, à saída da audiência concedida pelo Chefe de Estado angolano, fez saber que transmitiu a João Lourenço uma mensagem de Faye, que expressou um sentimento de fraternidade e solidariedade.

Entretanto, nessa segunda-feira, 16 de Junho, o presidente do Senegal recebeu em audiência o ministro das Relações Exteriores de Angola, Téte António, que carregava uma mensagem do Presidente João Lourenço.

Entre outros objectivos, na audiência foi discutido o reforço das relações diplomáticas e económicas entre Senegal e Angola, tendo em conta o contexto global, bem como questões estratégicas de interesse comum, nomeadamente a paz, a segurança e a integração regional no continente africano.

De referir que, Angola e o Senegal mantêm uma relação cordial há já algum tempo, mas foi com a abertura da Embaixada daquele país pela primeira vez em Angola, em 2023, que a aproximação passou a ser mais sentida, e os indicadores apontam para um melhoramento contínuo.

O Senegal, embora localizado no Sahel, uma zona tomada por terrorismo, golpes de Estado, e governos pouco amantes da democracia e direitos humanos, é uma autoridade moral na África e no mundo em matéria democrática, e um países-chave para quem quer consolidar o poder no continente, e conta com a influência linguística.

Avisada, a República de Angola, que no momento preside a União Africana, sabe bem das vantagens de conjugação de esforços com o Senegal, e está empenhada nesta dinâmica diplomática.
Como país líder da União Africana, Angola tem imensos problemas sob sua batuta para resolver, entre os quais, os actos de golpes de Estado, a proliferação de guerras, e o alargamento de presença terrorista.

E para melhor lidar com esses imbróglios, especialistas sugerem que Angola deve estreitar laços com Nações influentes como é o caso do Senegal.




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