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Politica

Angola e RDC avaliam segurança fronteiriça

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A problemática do contrabando de mercadorias registado ao longo da fronteira comum entre Angola e a República Democrática do Congo (RDC), dominou, nesta segunda-feira, 14, em Luanda, os trabalhos da Reunião da Comissão Bilateral de Defesa e Segurança.

O encontro, que decorre a porta fechada, até quarta-feira, 16, permitirá a assinatura de vários instrumentos jurídicos neste domínio, com destaque para um acordo de cooperação.

Ao discursar no acto de abertura do encontro, o comandante-geral da Polícia Nacional, comissário-geral Paulo de Almeida, afirmou que constitui preocupação a ocorrência constante de crimes e incidentes ao longo da fronteira comum.

Angola possui 5.198 quilómetros de fronteira, sendo 2.511 com a RDC (dos quais 225 são de fronteira não contígua com a província de Cabinda), 201 com a República do Congo, 1.376 com a República da Namíbia e 1.110 quilómetros com a República da Zâmbia.

Com uma extensão de 2.511 quilómetros, a fronteira nacional com mais problemas é a da República Democrática do Congo (por ser a maior), onde já foram realizados vários encontros para ao mais alto nível tratar de pontos de vista comuns.

Conforme Paulo de Almeida, alguns dos principais crimes registados ao longo da fronteira são a imigração ilegal, o contrabando de combustível e de drogas, o tráfico de medicamentos, diamantes, de seres humanos e a caça furtiva, que precisam de ser contidos.

Considerou importante impedir essas práticas criminais ao longo dos postos fronteiriços, porque, a seu ver, podem afectar a estabilidade política, económica e social dos dois Estados.

Por sua vez, o porta-voz da RDC, Luis d’Or Ngalamulume, destacou que o seu país e Angola têm uma relação de longa data, que deve ser conservada.

“Estamos a trabalhar para manter a segurança na nossa fronteira, tanto no lado angolano, quanto no lado congolês”, expressou.

Por Angop