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“Angola deve pensar em formas do combustível chegar de forma legal à RDC”

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O especialista em relações internacionais Osvaldo Mboco defende a criação de políticas por parte do Governo para mitigar a prática do contrabando de combustível de Angola para a República Democrática do Congo.

“Angola já devia começar a pensar em forma de como o petróleo, combustível ou a gasolina chegar a RDC pelos canais formais, e assim o país poder tirar de facto receitas deste combustível que chega a RDC”, avançou.

Sobre a migração ilegal, refere que vários são os factores que influenciam, com destaque para os problemas socioeconómicos e a instabilidade que se vive no Leste da República Democrática do Congo.

“Existe esta tendência da migração ilegal congolesa para Angola devido a vários factores. Do ponto de vista interno da RDC, tem a questão sócio económica que faz com que muitos congoleses olhem para Angola pela aproximação geográfica, um país bom para se viver e se começar a vida novamente, a instabilidade no Leste da RDC, oportunidades para se viver, todos estes factores agudizam a migração ilegal que sai da RDC para Angola”, disse.

O especialista apontou ainda o facto de a maior parte da comunidade congolesa estar em Angola e não na Europa, devido aos interesses que tem no país.

“Cabe as autoridades angolanas criarem políticas para inibir esta migração, que é bastante acentuada, que cria uma pressão social no país”, argumentou.

Recordar que cerca de quatro mil cidadãos da República Democrática do Congo foram interpelados de Janeiro a Agosto deste ano, pela Polícia de Guarda Fronteira, na província do Zaire, e impedidos de entrar no país de forma ilegal.

Os dados foram apresentados pelo segundo comandante provincial do Zaire da Polícia Nacional, Augusto Viana Mateus, durante o acto que marcou o 45º aniversário da criação da Polícia de Guarda Fronteira.

Além da RDC mais de mil e quinhentas tentativas de violações de fronteiras foram impedidas, na província de Cabinda, nos últimos doze meses.

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