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Economia

Angola deve criar condições técnicas para investidores franceses, defende analista

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O economista José Lumbo defendeu a criação de condições técnicas para que os investidores franceses possam trazer bons resultados à economia nacional.

O especialista em economia disse que o encontro entre os empresários pode trazer resultados positivos à economia nacional.

José Lumbo referiu que apesar de 430 milhões de euros que o Presidente Emanuel Macron anunciou que o Estado francês disponibiliza para Angola, não serem suficientes para atenderem todas as necessidades sociais dos angolanos, mas abrem caminhos para se dar início aos problemas mais urgentes.

O último dia da visita de Estado de 48 horas do Presidente da República, João Lourenço, à França, ficou marcado esta sexta-feira, com o encontro em Paris no Fórum Económico França-Angola.

João Lourenço manifestou o desejo de Angola de explorar oportunidades de parceria que transcendem fronteiras, num mundo cada vez mais globalizado, unindo o potencial e a experiência dos sectores empresariais do país, e que o encontro simboliza a força dos laços que os dois Estados têm construído, e reflecte a ambição conjunta de fomentar o crescimento económico sustentável.

“O mundo vive hoje um momento determinante para redefinir os paradigmas de crescimento económico e de cooperação internacional. Os países são chamados a estabelecer parcerias estratégicas com vista a garantir um futuro mais integrado, sustentável e inclusivo, que têm se revelado cada vez mais essenciais para enfrentar os desafios globais e aproveitar as oportunidades económicas que se apresentam”, disse.

O evento serviu para os dois países explorarem as possibilidades de negócios e de parcerias, ao nível das várias áreas.

“A França, como uma das maiores economias mundiais, é um parceiro estratégico crucial para apoiar Angola no percurso de diversificação económica. A experiência, a tecnologia e o capital francês podem ser valiosos para desenvolver projectos de alto impacto nos sectores agrícola, energético, industrial e de infra-estrutura”, ressaltou, João Lourenço.

Estiveram presentes, de acordo com o presidente do Conselho de Administração da Agência de Investimento Privado e Promoção das Exportações (AIPEX), Arlindo das Chagas Rangel, um total de 120 empresas angolanas e francesas, de vários sectores, desde a Banca, Agro-indústria, Agricultura, Tecnologias, Gestão de Resíduos Sólidos e Tratamento de Água.




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