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Governo angolano não reconhece proclamação da independência da Catalunha
Neste sentido, refere o documento a que a Angop teve acesso hoje, terça-feira, apela ao Governo espanhol e à União Europeia, às suas instituições democráticas a encontrarem as melhores vias para a restauração da ordem constitucional e dos direitos de todos os cidadãos espanhóis, na base do diálogo.
Angola e Espanha estabeleceram relações diplomáticas em 1976 e, desde essa data, desenvolvem uma cooperação dinâmica e mutuamente vantajosa em vários domínios, e que pretendemos preservar.
O parlamento regional da Catalunha aprovou na sexta-feira a independência da região, numa votação sem a presença da oposição, que abandonou a assembleia regional e deixou bandeiras espanholas nos lugares que ocupava.
O executivo de Mariano Rajoy, do Partido Popular (direita), apoiado pelo maior partido da oposição, os socialistas do PSOE, anunciou no sábado a dissolução do parlamento regional, a realização de eleições em 21 de dezembro próximo e a destituição de todo o Governo catalão, entre outras medidas.
Na segunda-feira, o Ministério Público espanhol apresentou acusações contra os principais membros do governo catalão por rebelião, sedição e fraude e contra a presidente do Parlamento regional e os membros da mesa que processaram a declaração de independência.