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Angola defende cooperação internacional no combate às alterações climáticas

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A vice-Presidente da República, Esperança da Costa, afirmou nesta segunda-feira. 7, em Sharm El Sheikh, no Egipto, que quaisquer estratégias de combate às alterações climáticas não serão bem-sucedidas se não houver reforço na cooperação internacional.

Ao discursar na COP27, em representação do Chefe de Estado Angolano, João Lourenço, a vice presidente disse: “permitam-me afirmar que quaisquer estratégias de combate às alterações climáticas não serão bem-sucedidas se não reforçarmos a cooperação internacional, que atribua um papel central na partilha de conhecimento e na transferência de recursos tecnológico e financeiro dos países industrializados para os países menos avançados, com destaque para África que é um dos continentes que menos polui e mais sofre com as consequências das referidas alterações climáticas”.

Esperança da Costa chamou atenção da necessidade de se criar urgentemente um sistema de alerta que permitirá identificar perigos das alterações climáticas no continente.

“Por outro lado, importa sublinhar que em relação ao continente africano, a criação de um sistema de alerta prévio e a operacionalização da agência humanitária africana, são de extrema urgência, porquanto irão permitir identificar os múltiplos perigos relacionados com as alterações climáticas, recolher e partilhar dados para responder aos diferentes problemas ligados às alterações climáticas, incluindo às deslocações forçadas.”

A vice – presidente disse que a Angola, reconhecendo que as alterações climáticas têm impactado negativamente na concretização dos diferentes planos de desenvolvimento, “aprovou a estratégia nacional para as alterações climáticas, que estabelece uma visão até 2030, com o objectivo de assegurar a adaptação do território angolano e contribuir no esforço mundial de combate às suas causas”.

No âmbito do programa de combate à seca no sul do país, Esperança da Costa afirmou que “Angola tem implementado infra-estruturas de armazenamento de águas, com o sistema de transferência de água do rio Cunene, o primeiro de vários projectos estruturantes de combate à seca, com criação de condições de desenvolvimento da agropecuária, garantindo maior resiliência as comunidades.”

Relativamente a preservação da biodiversidade, A vice-presidente sublinhou que “Angola aumentou as suas áreas de conservação, destacando as iniciativas de protecção florestal transfronteiriça do Maiombe, que integra planos de acção inseridos nos esforços da iniciativa africana climática da preservação da bacia do Congo, uma iniciativa dos chefes de estado e de governo de países da África central, reafirmando o seu engajamento e responsabilidade na luta contra as alterações climáticas e desflorestação com vista a garantir a protecção ambiental e evitar catástrofes naturais”, rebateu, Esperança da Costa

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