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Angola assume presidência rotativa da OPEP

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A República de Angola assumiu, hoje, a presidência rotativa da Organização dos Países Exportadores de Petróleo, pela segunda fez, com expectativas de que em 2021 o preço do petróleo no mercado internacional apresente melhorias, depois do forte abalo agravado pela pandemia da covid-19.

A delegação angolana, que recebeu a presidência, foi representada pelo Secretário de Estado para o Petróleo e Gás, José Barroso, que na ocasião, discursou, via webinar, para os demais membros. Durante o seu discurso de tomada de posse referiu que o país desafia-se a superar a crise que o sector vive, decorrente da baixa do preço do Crude no mercado internacional.

“Estamos confiantes, porém, de que por meio de nossos esforços colectivos no cenário global com nossos parceiros não-OPEP do DoC, seremos capazes de superar esta crise e ver dias muito melhores em 2021”, disse, acrescentando ainda que “garantimos que Angola está pronta para fazer a sua parte no trabalho com todos os Chefes de Delegação na Presidência da Conferência em 2021”

O governante fez saber que Angola está esperançosa de que no próximo ano haverá uma recuperação económica e do mercado de energia, razão pela qual “precisaremos trabalhar ainda mais e dobrar nossos esforços conjuntos e esperamos retornar às condições de mercado pré-pandêmica em um em tempo hábil e ver uma trajectória de crescimento novamente mais saudável”, referiu.

O Secretário de Estado, que falava em representação do ministro Diamantino de Azevedo, reconheceu o esforço empreendido pela Argélia, que terminou o mandato, com perspectivas de que continuar com o trabalho em curso, saudando a dedicação dos parceiros da Declaração de Cooperação da OPEP e não-OPEP que “fizeram história com a implementação do maior e mais longo ajuste de produção da história”, em resposta ao apelo mundial pelo resgate da indústria petrolífera.

Por esta razão “prometemos solenemente que Angola se esforçará para construir sobre este poderoso legado de forte compromisso a DoC e se esforçaremos juntos, através de nossos esforços colectivos, para conduzir a OPEP através e além dos desafios actuais que enfrenta, posicionando-se para o sucesso num novo mundo pós covid-19”.

José Barroso considerou “os países Membros, grandes e pequenos”, como importantes nesta missão, destacando a necessidade do respeito mútuo entre todas as nações ser o valor fundamental e indispensável para o fortalecimento dos laços do multilateralismo, que tem guiado a OPEP nos seus 60 anos agitados, desde a sua fundação.
“Devemos, como sempre, nos esforçar para permanecer proactivos, mas flexíveis e adaptáveis, à medida que avançamos em 2021 com optimismo”, finalizou.

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