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Angola tem 22 mil judocas federados, mas há quem compre medalhas no estrangeiro

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Existem falsos judocas que compram medalhas no estrangeiro, um problema que os dirigentes da Federação Angolana de Judo prometem resolver até de 2016/2020.

Segundo dados estatísticos, o país tem 22 mil judocas federados, com destaque para dois mil mestres que leccionam em mais de 500 escolas da modalidade. A informação foi avançada pelo presidente reeleito da Federação Angolana de Judo (FAJ), Paulo Nzinga, mais conhecido por Mestre Apoló, praticante da modalidade há 40 anos, tendo atingido o nível de sexto Dan.

“Acredito que, neste mandato, vamos ultrapassar o número atual de judocas federados, porque continuaremos a licencia-los, assim como os clubes, academias e escolas. Nós somos escravos da lei, por isso trabalhamos com transparência”, realça.

Paulo Nzinga reforçou que o grande objetivo do seu elenco federativo, durante este mandato, passa por organizar e divulgar mais a modalidade, a fim de atrair novos talentos, tendo em conta o programa nacional de massificação, formação e competição.

Quanto aos falsos judocas no país, o dirigente prometeu que o seu elenco vai resolver com dureza no quadriénio olímpico de 2016/2020. “É triste! Alguns dizem que conquistaram medalhas no estrangeiro, mas nunca apresentam as provas concretas. Acho que compram as medalhas, porque nós conhecemos todos os campeões, quer a nível de clubes e nas seleções”.

Atualmente, o judo é a quarta modalidade no país com mais atletas federados em Angola, depois do futebol, basquetebol e futsal, segundo uma fonte ligada a Direção Nacional dos Desportos.

Mesmo assim, é um dos desportos que menos orçamento recebe por parte do Estado, pese embora seja a que mais conquistas traz ao país nos últimos cinco anos.

Por este motivo, há três anos, o então ministro da Juventude e Desportos, Gonçalves Muandumba, trabalhava no sentido de reajustar o orçamento do judo e de outras modalidades de luta que considerava prioritárias.    

Angola conta com mais de 30 clubes de judo, destacando-se Interclube, 1º de Agosto, Grupo Desportivo da Banca, 1.º de Maio de Benguela, Clube Macov, União do Uíge e a Sagrada Esperança da Lunda Norte.

Quanto aos atletas mais sonantes, realce para a antiga veterana Antónia de Fátima “Faya”, atual instrutora da Polícia Nacional, com dezenas de medalhas e várias participações em provas internacionais. 

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