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Ângela Bragança diz que “Vistos são um outro irritante” na relação Angola Portugal

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A ministra do Turismo,  Ângela Bragança, afirmou durante um debate na BTL, que foi moderado pelo jornal português, Dinheiro Vivo, que no turismo “há um outro irritante” que são os vistos. Sem um processo de entrada no país que seja célere e descomplicado, o turismo dificilmente crescerá em Angola. Confrontada com o tema, a ministra respondeu, com sentido de humor: “Já tivemos um irritante, este é outro irritante. Mas estão a ser dados passos para o resolver, com o objetivo de promover o turismo.”

“Os países da CPLP têm diferentes estados de desenvolvimento no turismo. No caso de Angola, só neste mandato (desde setembro de 2018, com o presidente João Lourenço) é que começou a ser dada maior evidencia ao sector na agenda do programa de desenvolvimento”, sublinhou. “Angola está a desenvolver um processo de diversificação da economia para retirar a excessiva dependência económica do petróleo e o setor do turismo é uma das alavancas.” E acrescentou: “Há muitas potencialidades mas temos de estruturar o turismo.”

Durante a conferência foram apresentados números que deram conta de que só 10% dos turistas que entram em Angola são do espaço CPLP. “Estes dizem respeito a turistas de negócios, mas estamos a estruturar para mudar o perfil do turista que nos visita. Angola tem grande potencialidade em relação à vida selvagem, conservação, turismo, sol, mar, aventura, etc.”, explicou a governante. A ministra Ângela Bragança confirmou que há vários investidores estrangeiros interessados em apostar nestes segmentos.

“Estamos a trabalhar com diferentes países, Portugal é um dos eleitos e com quem temos acordos de cooperação para desenvolver estas áreas, nomeadamente da formação, pois a nossa área de recursos humanos é o grande calcanhar de Aquiles”, e deixou o desafio para que os portugueses invistam mais no turismo em Angola. E rematou: “Temos de trabalhar a vertente das acessibilidades e infraestruturas. Considero que 2019 é o ano da sementinha do turismo. Já estamos a trabalhar com os operadores internacionais, mas dentro da CPLP também vamos encontrar sinergias.”

 

C/ Dinheiro Vivo

 

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