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Desporto

Andebol: Petro de Luanda apura-se ao Mundial de clubes depois de vencer Supertaça africana

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O Petro de Luanda conquistou este domingo, o vigésimo título da Supertaça Africana em andebol sénior feminino, e confirma presença inédita no Mundial de Clubes Super Globe IHF, depois do triunfo por 29-26, diante do 1º de Agosto, em partida disputada no Pavilhão El Ahly, no Cairo, Egipto.

O duelo de titãs protagonizado pelas melhores equipas de África foi pautado pelo equilíbrio. A faltar três minutos era difícil apontar a provável vencedora, pois, ambas continuavam empenhadas em vencer o primeiro título da época da Confederação Africana.

Com uma cambalhota, quase épica, as petrolíferas foram pacientes do primeiro ao último minuto. A lateral Suzeth Matias foi a mais destacada, ou seja, levou a equipa às costas.

Na primeira parte, as militares entraram decididas a ofuscar as oponentes e assim foi até aos cinco minutos, altura em que venciam por 4-0. A central Helena Paulo era a armadora em serviço, com penetrações na zona de rigor que galvanizou o grupo em cada jogada.

Face à consistência defensiva das comandadas de José Chuma, as petrolíferas pareciam desencontradas, sem opções para visar a baliza defendida por Eneleidys Guevara. A central Shelsia Gabriel tentava assistir as companheiras, mas sem sucesso.

Vivaldo Eduardo solicitou o primeiro desconto de tempo, era urgente dialogar com as jogadoras. O primeiro golo do Petro surgiu aos sete minutos, por intermédio da lateral Marília Quizelete.

Nos minutos subsequentes, a ponta Joelma Viegas “Cajó” submarcou Helena Paulo de forma impiedosa, obrigando-a a jogar mais recuada. As rubro-negras tiveram dificuldades em concluir com êxito as jogadas, enquanto as tricolores aos poucos aproximaram-se do resultado. Aos 11 minutos, 5-4 a favor das agostinas.

Chuma sentiu-se obrigado a chamar as atletas, pois pareciam estagnadas. A chamada de atenção teve o efeito desejado, mas do lado oposto estava outra formação decidida em continuar a importunar.

Ambas a defender no sistema 5-1, no minuto 13 registou igualdade a seis golos e aos 15 a sete. No minuto seguinte, o Petro passou para a frente do marcador pela primeira vez, 8-7. Inconformado, Chuma chamou atenção das jogadoras, por ficarem sete minutos sem marcar. Jogados 30 minutos, 13-10, a favor do Petro.

Na segunda parte, os primeiros cinco minutos foram marcados pelo rigor defensivo de parte a parte. A ponta Natália Bernardo abriu o activo para o 1º de Agosto e a seguir surgiu a resposta das antagonistas.

Por causa do jogo agressivo das militares, a dupla de arbitragem viu-se obrigada a penalizá-las, por diversas vezes, com exclusões de dois minutos. Em superioridade numérica, as petrolíferas aproveitaram fazer gestão do resultado.

A turma do Rio Seco estava interessada em voltar a comandar o desafio, ao passo que a do Eixo Viário a meta era agarrar-se à vantagem. Aos 17 minutos, Natália Bernardo submarcou Shelsia Gabriel e com a exclusão de Suzeth Matias, as agostinas voltaram a galvanizar-se, e reduziram a desvantagem a um golo, 20-21.

Ao ver a possibilidade de perder o troféu continental, Vivaldo Eduardo chamou as jogadoras. Com os nervos à flor da pele, o Petro teve mais serenidade para gerir os últimos minutos e voltou a estar em vantagem até ao apito final.

No jogo do terceiro lugar, o DGSP do Congo derrotou por 25-22 o CSF Moknine da Tunísia. Ao intervalo, as congolesas perdiam por um golo, 12-13.

Petro de Luanda Mantém hegemonia continental

A primeira edição, realizada em 1994, foi ganha pelo Etoile do Congo, e em 1995, foi o Africa Sport o vencedor.

O campeonato continental de Andebol feminino não foi disputado em 1996.

Entretanto, de 1997 à 2014 o Petro de Luanda foi o vencedor 18 vezes consecutivas, seguido do 1° que ganhou seis vezes consecutivas, de 2015 à 2021, exeptuando o ano de 2020, em que não se disputou por conta da pandemia da COVID-19.

Em 2022 e este ano de 2023, o Petro voltou a erguer o trofeu em Andebol feminino.

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