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Analistas defendem “sistematização da administração eleitoral”

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O político da UNITA Raimundo Kisokola disse que a reeleição do presidente da CNE, é eivada de vícios por conta da permissibilidade das leis que regem no nosso país.

Estas declarações foram feitas nesta terça-feira, 22, no espaço “Tem a Palavra”, do programa Capital Central, da Rádio Correio da Kianda, que abordou sobre “os desafios da Comissão Nacional Eleitoral”.

O jovem político criticou, por outro lado, o concurso público organizado pelo Conselho Superior da Magistratura Judicial, que culminou com a recondução do juiz Manuel Pereira da Silva “Manico” como presidente da Comissão Nacional Eleitoral.

Já o especialista em gestão e administração pública, Denílson Duro, disse que o problema da falta de legitimidade na indicação de Manuel Pereira da Silva “Manico”, na liderança da CNE, não está no seu presidente, mas no sistema da administração eleitoral do país.

Denílson Duro defendeu uma sistematização da administração eleitoral, uma iniciativa que na sua visão devia ser protagonizada pelos partidos políticos.

Entretanto, o jurista e político do MPLA, Mabanza Cambaca, afirmou que a posição de abandonar o Parlamento, esta segunda-feira, 21, pelos deputados da Bancada Parlamentar da UNITA, na sessão de tomada de posse do presidente da CNE Manuel Pereira da Silva “Manico”, é negativa”.

Para o académico Cláudio Capita, o concurso público que culminou com a eleição do presidente da CNE, e esteve baseado numa lei, e que a UNITA não devia ter abandonado a tomada de posse do maior partido na oposição, considerando que tal comportamento resultou na legitimação da liderança do juiz Manuel Pereira da silva “Manico”.

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