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Analistas defendem responsabilização política ao ministro Massano acusado de sobrefacturação

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O especialista em Governação e Administração Pública, Denílson Duro, afirmou que apesar de o ministro de Estado ainda gozar de presunção de inocência, o sector que dirige que se vê envolvido em escândalos como a AGT macula a qualidade da sua governação e a sua prática.

Denílson Duro defendeu, caso fique provada a sobrefacturação do ministro Massano, a par da responsabilização criminal, a responsabilidade política. O especialista em governação falou, por outro lado, ser momento de reflexão, tendo em conta os últimos escândalos que envolvem gestores de sectores económicos e financeiros de um país que tanto defende a aposta da diversificação da economia.

Outro analista Agostinho Paulo defendeu, caso seja confirmado o envolvimento do ministro de Estado para Coordenação Económica, deve ser punido de forma exemplar por entender que muitos cometem por conta das ditas regalias que os governantes condenados beneficiam.

O sociólogo referiu, por outro lado, que muitos dos governantes que se aproveitam das funções para enriquecimento ilícito, apesar da presunção de inocência que goza ainda o ministro, falta-lhes espírito de colectividade e amor a pátria.

Agostinho Paulo defendeu que sempre há elevação das penais para quem prejudica o erário.

O Procurador-Geral da República confirmou esta quinta-feira, 06, que está em posse da PGR um documento que denuncia o suposto envolvimento do actual ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, nos crimes de peculato, tráfico de influências, branqueamento de capitais e fraude fiscal, entregue no final de Janeiro pelo activista Rafael Marques.

Hélder Pitta Grós evitou entrar em detalhes, tendo assegurado que o órgão está a realizar as investigações “com um certo sigilo”.

Em causa, segundo a denúncia apresentada à Procuradoria-Geral da República, está a alegada sobrefacturação do Museu da Moeda, “uma estrutura simples, com um piso subterrâneo”, que custou 64,5 milhões de dólares, seis vezes o valor inicial.

A queixa apresentada pelo activista e director do portal de investigação Maka Angola refere que em apenas dois anos o custo do museu passou de pouco mais de 10 milhões de dólares para 64,5 milhões de dólares.

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