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Analistas apontam privação de serviços essenciais aos cidadãos como causas do índice elevado de corrupção

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O especialista em Gestão e Administração Pública, Denílson Duro, disse que faz uma avaliação positiva do combate à corrupção, por notar uma evolução na administração pública, e realçou a vontade política como um dos elementos impulsionadores.

Por seu turno, o jurista Jacil Sakanjuenle referiu que o combate à corrupção em Angola não é o desejado, pelo que considera a privação de muitos serviços aos cidadãos como as causas do índice elevado de corrupção no país.

Já o economista Fábio Manuel apontou a atribuição de emprego por via da lealdade política, nepotismo e sem levar em conta a competência como indícios de corrupção que podem levar as pessoas como sendo parte do jogo político levando um comportamento corrupto.

O jurista Jacil Sakanjuele disse que apesar de existirem pessoas a responder criminalmente acusado por corrupção, há outros que não, pelo que defende uma mudança de postura por parte das autoridades caso queiram combate-lo seriamente.

O economista Fábio Manuel defende as acções colectivas envolvendo todos os actores da sociedade como elementos fundamentais no combate a corrupção.

O especialista Denílson Duro entende que o combate a corrupção deve ter sempre uma iniciativa política, mas alerta para os cuidados a se ter com sua interpretação institucional que deviam trazer os resultados.

Angola desceu um ponto no Índice de Percepção da Corrupção no 2024.

De acordo com o relatório publicado pela organização não-governamental transparência internacional, o país saiu da 33ª posição para a 32ª numa escala que vai de 1 a 100 onde foram avaliados 180 países.

Apesar desta queda, Angola mantém o centésimo vigésimo primeiro lugar no Índice de Percepção da Corrupção.

O combate à corrupção esteve em análise esta quinta-feira, 13, no espaço “Tem a Palavra” do Programa Capital Central, desta estação emissora.

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