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Analistas apontam má gestão ambiental como impulso da cólera em Angola

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A má gestão ambiental é apontada como a principal causa de cólera em Angola, numa altura em que o país regista oitenta novos casos da doença por dia.

De acordo com os intervenientes ao programa Tribuna Livre, desta estação emissora, o problema da cólera é fruto da inexistência de saneamento básico em Luanda e nas demais províncias do país.

Para o jurista David Mendes, a resolução da questão passa exclusivamente pela melhoria significativa do saneamento básico.

Por sua vez, Almeida Pinto teme que os registos aumentem, uma vez presente a época chuvosa. Neste capítulo, Almeida Pinto fala do comportamento reprovável que alguns cidadãos adoptam, pelo que permitem a permanência da cólera no seio das comunidades. O especialista entende que o trabalho de erradicação da doença envolve esforços interministeriais.

E, por fim, mas não menos importante, o analista Alexandre Sebastião André, aponta para a falta de água potável como como outro pressuposto da cólera.

A situação, segundo o interveniente, merece a mais célere intervenção da Saúde Pública.

Segundo a Directora Nacional de Saúde Pública, Helga Freitas, o aumento de cólera no país continuam, e têm como epicentro as províncias do Uíge e Lunda Norte.

E com objectivo de diminuir os casos de doenças infecciosas de grande impacto como Sarampo, a Cólera e a Tuberculose, os especialistas de saúde pública reuniram-se na sala de Conferência da Reitoria da Universidade Katiavala Buíla, para analisar ideias e trocar experiências.

Sob o lema “Resiliência e Inovação na Resposta aos Surtos”, acontece a conferência Científica de Saúde Pública e Inovação de Benguela.

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