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Analista mostra-se céptico quanto ao novo modelo de contratação na função pública

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O sociólogo Agostinho Paulo disse que o novo modelo de recrutamento na função pública, através da Entidade Recrutadora Única (ERU), é uma medida louvável, mas alerta para a questão das más práticas de muitos funcionários que supervisionam e organizam o processo.

O especialista afirmou, por outro lado, que a corrupção está institucionalizada, “ao ponto de os funcionários da ERU enveredarem igualmente ao amiguismo e favoritismo no acto de admissão dos candidatos”.

O sociólogo disse também ser importante que no acto da entrevista, passe a mensagem aos candidatos de que estão a ser contratados para servirem e não serem servidos.

Agostinho Paulo alertou, por isto, para uma seriedade aos critérios de avaliação para que se possa mudar a postura dos candidatos na função pública.

O sociólogo disse que o problema da má qualidade no atendimento ao serviço público, pelo que volta, a reafirmar sobre a necessidade de se olhar para a qualidade nos concursos públicos, e deixar-se de uma vez por todas os amiguismos e nepotismos.

As declarações foram feitas nesta terça-feira, 08, no espaço “Tem a Palavra”, do programa Capital Central, desta estação emissora, que olhou para “os desafios e avanços do processo de recrutamento nos concursos públicos realizados pela ERU”.

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