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Especialistas defendem acção imediata para combater degradação ambiental no país

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Os participantes da Conferência sobre Saúde Ambiental e Desenvolvimento Sustentável em Angola defenderam a necessidade de acção imediata para combater a degradação ambiental no país, a promoção de práticas agrícolas sustentáveis para garantir a segurança alimentar, a conservação da biodiversidade, a promoção de energias limpas, o saneamento básico adequado e a importância da educação ambiental.

Realizada no dia 13 de Outubro, o evento teve como obectivo sensibilizar a sociedade angolana sobre a importância da saúde ambiental e do desenvolvimento sustentável, “promovendo a discussão de estratégias para enfrentar os desafios ambientais no país, o papel das empresas na protecção do meio ambiente entre outros subtemas”.

Os ambientalistas enfatizaram, igualmente, a necessidade de parcerias sólidas entre o governo angolano, organizações não governamentais, empresas e a sociedade civil “para implementar políticas ambientais abrangentes e eficazes”.

Reconheceram ainda a importância de sensibilizar e envolver as gerações futuras na causa ambiental, destaca o documento ao qual o Correio da Kianda teve acesso.

“Queremos introduzir a educação ambiental de forma integrada nos currículos escolares para promover a conscientização ambiental desde a juventude”, lê-se.

A Conferência sobre Saúde Ambiental e Desenvolvimento Sustentável em Angola foi organizada pela Minuto Verde – Quercus Angola, uma Organização Não Governamental dedicada à protecção do ambiente em Angola.

Conforme publicamos anteriormente, Angola perdeu nos últimos 10 anos 925 hectares de florestas por dia, de acordo com um estudo sobre Direitos Ambientais e Direitos Humanos, produzido pelo Mosaico – Instituto para a Cidadania.

No total, o país perdeu 332.982 hectares de florestas, por ano, figurando desta forma na lista mundial como o quarto país com maior perda anual líquida de floresta.

Angola perde quase mil hectares de florestas por dia




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