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Alterações climáticas: Estados Unidos regressam ao Acordo de Paris

País tinha saído sob a tutela de Donald Trump em 2017. Administração Biden já se comprometeu com cortes “drásticos” nas emissões nas próximas três décadas.

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Os Estados Unidos da América voltaram a aderir oficialmente, esta sexta-feira, ao Acordo climático de Paris, avança a Reuters. O país tinha saído deste ‘clube’ durante a presidência de Donald Trump, em 2017.

A administração Biden já se comprometeu com cortes “drásticos” nas emissões nas próximas três décadas. De recordar que o actual presidente assinou, poucas horas após assumir o cargo, um decreto sobre o regresso do país ao Acordo.

“Vamos lutar contra as mudanças climáticas como nunca fizemos antes”, disse Biden, na altura, discursando na Sala Oval.

O acordo climático, firmado em 2015, visa manter o aumento das temperaturas médias mundiais abaixo dos dois graus celsius, idealmente menos de 1,5 graus celsius, em comparação com os níveis pré-industriais.

Os cientistas dizem que qualquer aumento acima de dois graus celsius pode ter um impacto devastador em grandes partes do mundo, elevando o nível do mar, provocando tempestades tropicais e agravando secas e inundações.

O Acordo de Paris exige que os países definam as próprias metas voluntárias para reduzir os gases com efeito estufa, como o dióxido de carbono. O único requisito obrigatório é que as nações relatem com precisão os seus esforços.

Os Estados Unidos são o segundo maior emissor do mundo, depois da China, de gases que retêm calor, como o dióxido de carbono e a sua contribuição para a redução de emissões é considerada importante.

Com Lusa e Reuters