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“Ainda temos muito que percorrer no que é a igualdade de género em Angola” – MASFAMU

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A ministra da Acção Social Família e Promoção da Mulher, Ana Paula do Sacramento Neto, afirmou neste sábado, 08, que em Angola, a luta pela igualdade de género ainda é um desafio.

A governante, que falava na abertura do primeiro colóquio sobre o papel da mulher na luta pela independência nacional, começou por dizer,  que ao longo da história de Angola,  a mulher esteve sempre presente,  não apenas nas lutas que vieram a culminar com a independência nacional em 1975, como também têm dado o seu contributo no desenvolvimento do país.

Referiu ainda que as mulheres angolanas têm se posicionado na linha da frente da luta pela igualdade de género e pelo desenvolvimento sustentável do país.

“Temos empreendido a luta pela emancipação da mulher angolana, um processo que almeja a igualdade de género e o empoderamento de todas as mulheres”, disse,  sublinhando que a República de Angola,  aprovou leis para promover a justiça e a igualdade de género, pelo que o departamento ministerial que dirige assume o “papel de farol nesta missão”.

Olhando para esta missão, segundo Ana Paula do Sacramento Neto, o governo desenvolveu campanhas de alfabetização e de promoção do acesso ao ensino superior e ao funcionalismo público para as mulheres.

“Os resultados estão visíveis aos olhos de todos. Ainda há um caminho a percorrer, em matéria de igualdade e equidade de género, mas hoje estamos mais próximo do que nunca desse ideal”, afirmou, acrescentando que o facto de Angola ter mulheres nos cargos de Vice-Presidente da República, Presidente da Assembleia Nacional, Presidente do Tribunal Constitucional, reflectem alguns “exemplos sugestivos da evolução” que Angola vem registando,  e do trabalho que o governo vem desenvolvendo para moldar a mulher.

“Nestes 50 anos da Independência Nacional, celebramos não apenas as conquistas do passado, mas também, os avanços significativos que temos alcançados”, afirmou, acrescentando que a representação que as mulheres vêm ganhando em diversos sectores da vida pública do país, reflectem a luta contínua ao longo dos anos, principalmente com as políticas públicas viradas para o género feminino.

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