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Agricultura e energias renováveis de Angola entre temas em discussão em Bruxelas

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A agricultura, as energias renováveis, a digitalização, a indústria/produção, as infraestruturas de água, acordos de investimento e comércio, e acesso ao financiamento são os temas que estão a ser abordados nesta quinta-feira, em Bruxelas, no Fórum empresarial União Europeia- Angola.

Uma série de diálogos entre os sectores público e privado em torno da agenda de reformas de Angola, está a decorrer hoje na sede da União Europeia, com objectivo de apoiar o investimento do setor privado no país.

A procura por áreas com maior potencial de investimento e negócio para os Europeus em Angola estão no centro dos debates, com o foco virado para a agricultura, as energias renováveis, a digitalização, a indústria/produção, infraestruturas de água, acordos de investimento e comércio, e acesso ao financiamento.

Em cada um dos temas reúnem-se representantes oficiais da União Europeia e de Angola, com investidores e organizações de suporte às empresas e instituições financeiras que debatem, em concreto, as oportunidades e desafios no domínio do investimento.

O Fórum conta com o contributo de um leque de responsáveis do bloco económico europeu, em assuntos que vão desde políticos aos mais técnicos, como Parcerias Internacionais, Comércio, Assuntos Marítimos e outras Direções-Gerais. Além disso, está organizado num espírito de «Equipa Europa» e em colaboração com as representações dos Estados-Membros e organizações empresariais.

Do lado angolano, participam responsáveis das principais agências governamentais e de organizações de apoio às empresas, como a AIPEX. No final do dia será atribuído um papel especial às instituições de financiamento que podem ajudar os investidores em Angola e na Europa. Por último, as empresas já estabelecidas em Angola e os potenciais investidores estarão no centro de todas as actividades deste Fórum Empresarial.

O programa inclui painéis temáticos nas áreas da agricultura, energia ou digitalização, bem como temas transversais, como as negociações em matéria de comércio e investimento e o acesso a financiamento. Uma atenção especial às instituições financeiras também será dada, para explicar as suas garantias e pacotes financeiros aos investidores. Adicionalmente, o Fórum proporcionará às empresas, aos investidores, às associações e aos responsáveis do governo angolano e da União Europeia a oportunidade de se reunirem presencialmente e através de plataformas virtuais, em reuniões 1:1 empresa-empresa (B2B) e empresas-administração pública (B2G), ao longo de todo o dia.

Tendo em conta de que se trata de um Fórum Empresarial e de Agências Públicas de Captação de Investimentos Nacionais e Estrangeiros o que se espera e que os líderes empresariais de grande vulto, associações empresariais, câmaras de indústria, comercio e do sector primário da economia possam apresentar o melhor que têm e de Angola a atractividade que o pais oferece num novo advento de captação de Investimento Directo Estrangeiro (IDE), nas reformas estruturais que o Executivo tem feito por si e ao abrigo da Ajuda Técnica e Financeira do Fundo Monetário Internacional e das prioridades do governo de combate a corrupção e ao desemprego jovem, mas alterando um paradigma geral de abertura do pais a novas áreas económicas, como as energias renováveis, a privatização de empresas e activos do Estado, a dinamização empresarial por via da Bolsa de Valores Mobiliários, etc.

Entretanto, espera-se que a médio e longo prazo Angola sinta o reflexo do fórum, tendo em conta os desafios que a economia angolana enfrenta, como a saída crise económica e o estímulo do crescimento do PIB em mais de 2,4% em 2022 e a capacidade de solver as suas responsabilidades em 2023 com o FMI e com a China. A redução da produção de petróleo em 2025, é também outro factor a ter em conta, com foco no Indice de Desenvolvimento Económico e na diversificação economia para Angola.

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