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Agressão “foi um acto isolado”, diz Emmanuel Macron

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O presidente da República francesa, Emmanuel Macron, disse ontem que a agressão de que foi vítima durante uma visita a uma região no Sul do país “foi um acto isolado” e que é preciso relativizar o acontecido.

“Está tudo bem. É preciso relativizar este incidente, que é, penso eu, um acto isolado. Não quero que isto obscureça os temas importantes de que estamos a tratar e que tocam a vida de tantas pessoas”, disse o presidente francês ao final da tarde de ontem.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, foi ontem agredido por um popular numa visita que efectuava à região do Drôme, no sudeste francês, e duas pessoas já foram detidas.

Em vários vídeos que circulam nas redes sociais e que algumas televisões conseguiram registar, o Presidente gaulês parece ser chamado pela população, dirige-se para cumprimentar várias pessoas e um dos populares puxa-o e dá-lhe uma bofetada, sem que os serviços de protecção presidenciais tivessem tido tempo de intervir.

Os dois homens detidos já foram identificados, são naturais da região do Dôme, têm menos de 30 anos e serão próximos do movimento dos coletes amarelos, segundo alguns meios de comunicação franceses.

O Presidente considerou, no entanto, que a integridade do seu cargo deve ser preservada.

“É preciso respeitar as funções da República e isso é um combate que não vou largar. As funções que assumimos são maiores do que nós próprios e não devem ser objecto de qualquer agressão”, referiu o chefe de Estado, dando conta que muitos autarcas têm também sido vítimas de episódios de agressão.

O Presidente da República recebeu o apoio de vários responsáveis políticos – tanto da esquerda como da direita -, que condenaram esta agressão.

Esta é a segunda paragem do chefe de Estado num périplo a cerca de 10 cidades que vai levar o governante ao encontro dos franceses e a apurar o impacto da pandemia no dia a dia da população.

Radio Correio Kianda

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