“ Agora, qualquer Angolano que reclamar da fome no País será rotulado como sendo da UNITA, diz Liberty Chiaka

Desde os últimos incidentes que tiveram lugar em Luanda, na última segunda-feira, 10, na sequência da greve dos taxistas, que culminou com práticas de vandalismo em instituições privadas como o da sede distrital do MPLA na zona do Benfica, que o clima de “tensão“ entre os dois principais partidos políticos em Angola, continuam, cada vez mais alto.

No último final de semana, dirigentes de peso dos dois principais partidos políticos no País, voltaram a trocar “mimos”. Trata-se de João Pinto, vice-presidente da Bancada Parlamentar do MPLA, e Liberty Chiaka, este último, presidente da bancada parlamentar da UNITA na assembleia nacional.

Entre a troca de acusações, destacam-se as palavras do deputado da UNITA, Liberty Chiaca, que, em conferência de imprensa da sequência dos tumultos do dia 10, disse, que o País caminha para um estágio, onde o cidadão que reclamar da fome, ficar doente ou reivindicar pela falta de água, poderá ser conotado como sendo da Unita.

“ As pessoas ja não podem mais sentir fome, é da UNITA, quem sente fome é da UNITA, as pessoas não têm luz nas suas casas, se reclamarem disso, também são chamados de UNITA, o cidadão que exigi melhores condicões, é da UNITA, este País não tem futuro assim, as lideranças têm de reflectir. Lamentou, o Político da UNITA.

Em resposta aos pronunciamentos do líder da bancada parlamentar do Partido dos maninhos, João Pinto, por sua vez, político do MPLA, refutou, e acusou a UNITA, de estar a fazer uma campanha de vitimização.

“É uma luta de contrário e de vitimizacão. Historicamente, é do conhecimento geral, que a UNITA é o único partido Angolano que nunca assumiu os seus erros históricos. Refutou, o Político do MPLA, João Pinto.

A troca de acusacões entre os dois Partidos, nos últimos dias, é resultante dos últimos tumultos ocorridos em Luanda, na última segunda-feira 10, com declaracões do MPLA, nos seus pronuciamentos a acusar a UNITA, de ter estado por detrás de tais actos, condenado pelo Presidente João Lourenço.