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“África precisa melhorar formas de gestão dos conflitos e suas relações de estados”

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O continente africano assinala neste sábado, 25, o dia da sua emancipação. A data decorre sob o lema “Educar um africano ajustado ao século 21: Construir sistemas educativos resilientes para aumentar o acesso à aprendizagem inclusiva, ao longo da vida, de qualidade e relevante em África, refere a nota da União Africana.

Entretanto, a mensagem do secretário-geral da ONU, António Guterres, ressalta “um continente dinámico e diversificado” num mundo marcado por mais contribuições dos africanos.

O líder das Nações Unidas destaca ainda a crescente população jovem africana, a riqueza de recursos naturais, a beleza e a diversidade cultural que conferem uma grande potencialidade ao continente.

O académico Agostinho Sicato considera o plano curricular como uma das formas da nova colonização da antiga era colonial, depois da independência territorial e política. Sicato fez esta afirmação durante o programa de debate deste sábado, da Rádio Correio da Kianda.

Sicato é de opinião que os jovens de ontem foram inspirados em criar movimentos de libertação de África de todas formas de dominação, e fala de novos desafios para actual geração de jovens.

Por seu turno, Domingos Palanga entende que  África precisa de melhorar as formas de gestão dos conflitos e suas relações de estados, e a promoção de governação democrática, e implementar um sistema de governação inclusiva.

O também parlamentar defende abertura para surgirem novas forças cívicas e partidos políticos e respeito pelos direitos humanos.

Já, o cientista político Eurico Gonçalves defende que o continente berço da humanidade não só tem muitos desafios como tem muitas oportunidades para consolidar as conquistas, e pede reforço de poderes as organizações regionais, e defende união de facto do continente.

O académico aponta, por outro lado, a agenda África 2063 que poderá proporcionar o desenvolvimento sustentável, e medidas que visam travar os fenómenos naturais, e uma representatividade efectiva na Assembleia das Nações Unidas.

Ouça os comentários no Jornal da Noite, da Rádio Correio da Kianda, às 19 horas, em 103.7 FM. 

Jornalista multimédia com quase 15 anos de carreira, como repórter, locutor e editor, tratando matérias de índole socioeconómico, cultural e político é o único jornalista angolano eleito entre os 100 “Heróis da Informação” do mundo, pela organização Repórteres Sem Fronteira. Licenciado em Direito, na especialidade Jurídico-Forense, foi ainda editor-chefe e Director Geral da Rádio Despertar.




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