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África do Sul vai pela primeira vez a eleições sem a memória do apartheid

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Pela primeira vez em trinta anos, a África do Sul vai a eleições com uma população maioritariamente jovem, sem memória do ‘apartheid’, da luta de Mandela pela liberdade ou da ascensão ao poder do seu antigo movimento nacionalista, hoje em declínio.

Na ótica do académico Dominic Maphaka, da Universidade de Noroeste, “a maioria dos jovens, que no passado mostraram uma apatia política para votar, e sendo o grupo demográfico que determinará o resultado destas eleições, irá votar no afastamento do ANC do poder”.

Em 1994, o antigo movimento nacionalista de libertação, de orientação marxista-leninista, liderado por Mandela, foi eleito com 62,65% dos votos, formando um Governo de unidade nacional, segundo a Constituição interina à época, contando ainda com uma “Aliança Tripartida” formada desde 1990, após a libertação de Mandela, com o Partido Comunista da África do Sul (SACP) e a Confederação Sindical da África do Sul (COSATU).

Nos primeiros anos de democracia sob o Governo de Unidade Nacional (1994-1999), chefiado por Mandela, e depois com a administração do seu sucessor Thabo Mbeki (1999-2008), a África do Sul registou avanços económicos e sociais.

Com agências internacionais 




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