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África do Sul: Ramaphosa convida adversários políticos para o Gabinete

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Após uma reunião do comitê executivo nacional do Congresso Nacional Africano (ANC, da sigla em inglês), esta quinta-feira, 06, que durou quase 12 horas, o Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, anunciou que o partido no poder, optou por formar um Governo de Unidade Nacional (GNU).

Assim sendo, Ramahosa vai convidar seus oponentes políticos do DA, EFF, IFP e partidos menores para co-governar o país.

De recordar que não é a primeira vez na história da África do Sul que tal feito acontece. Em 1994, o ex-presidente Nelson Mandela nomeou FW de Klerk como vice-presidente e dez ministros do Partido Nacional e do IFP.

“Trinta anos após essa conquista, somos mais uma vez chamados a colaborar. Os partidos políticos devem se unir para forjar um futuro comum para o país”, disse Ramaphosa, ao anunciar a decisão.

Nesta sexta-feira, ANC e o DA estarão a mesma mesa, com o partido de maioria branca já tendo anunciado os seus pilares de negociação, listados abaixo segundo hoje divulgado pela imprensa sul-africana:

1. a promoção e protecção da Constituição;

2. a criação de um serviço público eficiente e limpo;

3. uma estrutura fiscal sustentável para uma economia estável e crescente; e

4. a devolução de poderes às províncias.

“O DA apoia particularmente a Operação Vulindlela, uma joint venture entre a Presidência e o Tesouro Nacional, que é projetada para limpar bloqueios no estado, promover a governança e a reforma política e impulsionar os três fluxos de trabalho que compreendem o governo e o setor privado”, lê-se no documento do DA.

Escute abaixo análise de especialistas sobre as eleições na África do Sul 




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