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África do Sul: moçambicanos detidos por roubo de linha de caminho de ferro

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Dois homens moçambicanos e um terceiro de nacionalidade zimbabueana foram presos em Middelburg, nordeste de Joanesburgo, na posse ilegal de carris de caminho de ferro no valor de três milhões de rands (148.855 euros).

“Três suspeitos com idades entre 41 e 51 anos foram presos na tarde da última terça-feira, 19 de Setembro de 2023, por volta das 16h00, na Estrada Nacional N4, em Middelburg, com um camião que transportava carris de caminho de ferro supostamente roubados, avaliados em cerca de 3 milhões de rands”, disse em comunicado a Polícia Sul-Africana (SAPS).

“Dois são cidadãos moçambicanos, enquanto o terceiro com documentação é um cidadão zimbabueano”, salientou a polícia.

O comunicado refere que os carris foram furtados de um troço da via ferroviária em Barberton, no distrito de Ehlanzeni, província de Mpumalanga, que faz fronteira com o reino de Essuatíni e Moçambique.

“O trio foi indiciado por posse de material roubado, com referência à linha férrea”, indicou a força de segurança sul-africana, acrescentando que “os suspeitos podem também ter estado envolvidos no roubo da ferrovia no distrito de Ehlanzeni”, acrescentou.

Na operação, a polícia sulafricana confiscou o veículo pesado de transporte de mercadorias, juntamente com várias peças de ferro que fixavam o troço de linha férrea desmantelado pelos suspeitos, refere-se na nota.

“Estamos convencidos de que os suspeitos podem ter estado envolvidos em outros crimes semelhantes cometidos anteriormente, uma vez que continuamos a investigar o caso”, adiantou a comissária provincial da polícia de Mpumalanga, Semakaleng Manamela.

Recordou que já na semana passada, pelo menos quatro cidadãos moçambicanos foram presos na província sul-africana de Mpumalanga por danos à infraestrutura ferroviária do país africano, segundo disse uma porta-voz da Polícia da África do Sul, citado pela agência Lusa.

A polícia divulgou a identidade dos suspeitos, afirmando que foram detidos no momento em que “estavam a cortar os cabos aéreos da Transnet [estatal sul-africana dos Portos e Caminhos de Ferro]”.




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