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Administradora responde sobre caso “palestra no Andulo”

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O sábado, dia 9 de Setembro, ficou marcado pelas redes sociais com a notícia que dava conta de que elementos ligado às forças de Defesa e Segurança, no Município do Andulo, impediram, supostamente a mando da administradora local, a realização de uma palestra da sociedade civil, com o pretexto de que a mesma não terá sido  comunicada.

No cruzamento para apuração dos  factos sobre o ocorrido no último sábado, o Correio da Kianda contactou a Administradora Municipal e um dos oradores da palestra,  o docente universitário, Albino Pakisse.

Entretanto, contou ao Correio da Kianda o também comentarista e analista político Albino Pakisse, que tudo começou quando na tentativa de inviabilizar a palestra, a administração local negou ceder uma das salas do município, solicitada atempadamente pela organização do evento.

Adianta Albino Pakisse, por outro lado, que para contornar a situação, os promotores tiveram de encontrar um outro local num bairro periférico, onde mesmo assim, enquanto decorria a palestra que teve como tema “As armadilhas dos processos eleitorais em Angola”, tendo como oradores o docente universitário Albano Pakisse e o activista  José Gama, minutos depois, enquanto decorria a palestra, foram surpreendidos por elementos das forças de Defesa e Segurança, que deslocaram-se ao local, para alegadamente impedirem a prelecção.

“No Andulo, de facto, a Administradora ia impedindo que fizéssemos a palestra, primeiro porque não cederam a sala aos organizadores do evento que ele tinha pedido com o tempo, e como a administração não aceitou ceder a sala, a própria organização entendeu que poderíamos fazer a conferência num bairro periférico, e dirigimo-nos ao bairro, mas depois veio uma carrinha da Polícia, com o SIC, no sentido de dizerem que não podíamos fazer aqui a manifestação porque não avisamos ninguém, contou.

Reagindo a denúncia da alegada intolerância política, a Administradora do Andulo, Celeste Elavoco David Adolfo, disse ao Correio da Kianda, não ser verdade ter sido ela, que ordenou as forças da ordem para que alegadamente  se impedisse a palestra, organizada pela organização não governamental Jango Cultural.

“A administradora não pode interferir em nenhuma acção do género, não corresponde com a verdade. Estou surpresa, estou acompanhar tudo pelas redes sociais, eles que apresentem quem disse, quem orientou, e onde a senhora administradora orientou, defendeu-se, negando.

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2 Comentários

1 Comentário

  1. Carlos António Daniel

    13/09/2023 em 5:27 pm

    aguardo as publicações

  2. Itelvino

    18/09/2023 em 6:29 pm

    Situação complicada!

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