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Actual tarifa de autocarro ainda não é a desejada pelas operadoras, diz associação

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A actual tarifa dos transportes ainda não é a desejada pelas operadoras. A informação foi avançada esta quarta-feira, 12, pelo presidente da Associação dos Transportes Colectivos Urbanos de Passageiros de Angola (TRANSCOL).

Segundo Carlos Carneiro, apesar do recente ajustamento dos preços, de 50 para 150 kwanzas, a nova tarifa ainda não atende à expectativa dos empresários do sector.

“Se olharmos para aquilo que está prognosticado relativamente à tarifa de 0,60 cêntimos de dólar (um dólar vale 852 kwanzas ao câmbio actual), que já faz parte de decretos executivos anteriores, hoje nós estamos com 0,17, quase 0,18 cêntimos de dólar. A diferença é abismal”, referiu.

No encontro realizado ontem, em Luanda, as empresas operadoras de transportes colectivos urbanos da província de Luanda disseram, igualmente, ter perdido capacidade de investir no sector, devido dificuldades, sobretudo para obtenção de divisas.

Segundo o administrador da empresa Rosalina Express, Edgar Oseias, “a tarifa anterior não gerava receitas suficientes para motivar qualquer forma de investimento, ao ponto de ter sido o Governo a fazer a intervenção, a título de crédito, recorrendo ao sistema de pagamento de prestações, para recapitalizar as empresas”, realçou, na notícia publicada pela página do Governo de Angola.

Dentre as dificuldades apresentadas ao ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, constam questões relacionadas com a aquisição de peças e acessórios, devido dificuldades para obtenção de divisas.

Outra preocupação apresentada tem a ver com as infra-estruturas rodoviárias e a segurança nas estradas, pelo que o Presidente do Conselho de Administração da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Énio Costa, referiu que “a nível da província de Luanda algumas infra-estruturas estão a ser reparadas, apesar de dificuldades financeiras para executar algumas obras”.

O encontro de auscultação aos operadores de transportes colectivos urbanos da província contou também com as presenças dos ministros dos Transportes, Ricardo D’Abreu, das Finanças, Vera Daves de Sousa, e do governador da província de Luanda, Manuel Homem.




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