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Actas das eleições foram confiscadas, anuncia CNE da Guiné-Bissau

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A Comissão Nacional de Eleições (CNE) da Guiné-Bissau informou nesta terça-feira, 02, que a sede da organização foi invadida, tendo sido confiscadas, por indivíduos até então desconhecidos, algumas actas regionais das eleições presidenciais e legislativas, realizadas no dia 23 de Novembro.

Em conferência de imprensa, o secretário-executivo adjunto da CNE local, informou que “os invasores, para além de se apoderarem de objectos pessoais dos presentes, como telemóveis, computadores portáteis, carteiras e dinheiro, vandalizaram por completo as instalações da CNE, tendo-se retirado documentos, computadores de mesa, equipamentos acessórios e as actas presentes no momento. As actas de apuramento regional, os originais presentes naquela altura”.

De acordo com o órgão, na altura dos acontecimentos, a CNE estava na posse de apenas as actas originais do apuramento da Comissão Regional de Eleições, tanto para as eleições presidenciais como para as eleições legislativas, que foram confiscadas pelo grupo de invasores da sede da organização.

“Tivemos algumas actas de apuramento regional, bem como os respectivos computadores portáteis que foram vandalizados e o servidor que continha o software do apuramento nacional foi extraviado”, disse Idrissa Djaló.

Tanto Umaro Embaló, que concorria à sua sucessão, como Fernando Dias, do Partido de Renovação Social (PRS), apoiado do Domingos Simões Pereira, do PAIGC, que pela primeira vez foi impedido de concorrer às eleições, reivindicavam vitória no pleito eleitoral, sendo que um dia antes do anúncio, o Alto Comando Militar anunciou o Golpe de Estado que depôs Embaló e ordenou o encerramento do processo eleitoral em curso.

“Como era a tradição, até às 14 horas do terceiro dia após a votação, haveria o anúncio dos resultados provisórios. Como sabem, na Guiné-Bissau, o processo eleitoral funciona em cascata e, falhando uma etapa, afecta automaticamente todo o processo”, disse afirmando que informou à Missão da CEDEAO, nesta segunda-feira, “a impossibilidade de concluir o processo eleitoral”.

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