Sociedade
“A prisão deve ser vista como forma de transformar o ser humano”
O Estabelecimento Penitenciário de Kakila finalizou o ano formativo, a cargo do Instituto Nacional de Formação Profissional (INEFOP), com o encerramento de três cursos técnico-profissionais: Electricidade, com 20 reclusos inseridos, Canalização, também com 20 reclusos, e Agronomia, com 25 reclusos, perfazendo um total de 65 reclusos formados durante o ano de 2022.
A actividade de encerramento ocorreu esta semana, no pavilhão de artes e ofícios, sob égide do superintendente prisional chefe Kima João, Director do Estabelecimento Penitenciário de Kakila, num acto em que estiveram presentes, a Directora do INEFOP Calumbo, Maria Catarina dos Santos, acompanhada por Silva Armando, pertencente à direcção do MAPTESS.
Segundo o comunicado do MININT, o chefe de Secção de Assistência e Reabilitação Penitenciária fez o balanço do ano formativo nos Pavilhões de Artes e Ofícios, “mostrando um nível de aproveitamento dos reclusos acima da média, onde a Directora do INEFOP mostrou-se satisfeita com o desempenho de todos os formados”.
“A formação dos reclusos se constitui como uma preocupação do Estado angolano, em particular do Ministério do Interior/Serviço Penitenciário, em continuar com o processo reabilitativo, pois a prisão não deve ser vista meramente como castigo, mas sim como forma de transformar o ser humano que está privado de liberdade”, concluiu, o director do Estabelecimento.