Sociedade
A partir de 2027 Luanda deixa de ter défice de água potável, diz Executivo
O défice de distribuição e consumo de água potável que se regista actualmente, na capital do país, deixará de existir a partir de 2027, altura em que entram em funcionamento os vários Centros de Tratamento de Água que se encontram em construção.
A informação foi avançada pelo Secretário de Estado das Águas, António Fernandes Rodrigues Balsa da Costa, quando falava esta terça-feira, na 29ª sessão temática do CIAM, em Luanda.
O secretário de Estado das Águas disse que, no âmbito do Plano de Desenvolvimento Nacional, o seu pelouro traçou estratégias para melhorar a distribuição de água, com o objectivo de reduzir as desigualdades sociais, reduzir a fome e a pobreza extrema e contribuir para a melhoria da saúde pública.
Neste quesito, António Fernandes Rodrigues Balsa da Costa referiu que o plano prevê aumentar o número da população com acesso a água potável, estando as metas definidas em até 61% até 2027, aumentando a capacidade de oferta de água potável à população.
Sobre esta meta, o governante referiu que as várias Estações de Tratamento de Água vão permitir atingir este marco. No que diz respeito a capital do país, António Fernandes Balsa da Costa garantiu que até 2027 deixará de haver défice de distribuição de água potável.
Em termos de investimento, o Secretário de Estado disse que de 2021 à 2023, houve um aumento de 44 milhões de metros cúbicos de água, com Huíla, Malange, Cabinda e Moxico a se destacarem.
Em termos de capacidade, segundo o governante, Luanda tem uma capacidade de mais de 700 milhões de metros cúbicos por dia.