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Cultura

A contribuição dos fazedores da arte nesta fase da Covid-19 deve levar o governo a repensar as políticas do sector, alertam fazedores de arte

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A arte em Angola contribui com quase nada no Produto Interno Bruto. Se houvesse uma política publica clara para o sector, talvez pudesse dar um bom contributo na diversificação da economia.

Com a crise do novo Coronavírus,  associado ao Estado de Emergência, as  actividades culturais ficaram fortemente afectados, num país onde os fazedores de arte, clamam por intervenção das autoridades.

A contribuição dos fazedores da arte, nesta fase da crise do coronavirus que o país enfrenta, levantou um debate nas redes sociais entre os fazedores da arte, sobre os ganhos que o país teria e os próprios agentes culturais, caso houvesse uma política de desenvolvimento para o sector.

“Com o Show do Matias Damásio arrecadou-se 30 milhões de kwanzas e com o da Yola Semedo 90 milhões de kwanzas. Este último valor é superior ao orçamento para construção do Hospital Municipal de Cacuaco. Espero que quando toda essa confusão do Coronavírus passar, o nosso Governo, especificamente o Ministério da Cultura, entenda a importância do FAZEDOR DE ARTE. Espero que entendam que o FAZEDOR DE ARTE é influenciador. Espero que entendam que, se se organizarem bem e olharem os Artistas ( em particular músicos) como deve ser, pode se fazer mais que 90 milhões de kwanzas. Lê-se numa nota de uma das agentes culturais identificada como Elma Coelho.

“O Artista ganha, bem como vocês ganham com os impostos sobre estes valores. Espero que entendam que, é possível diversificar a Economia “olhando” um pouco mais para os Artistas! A Nigéria fez isso, porquê temos que ser sempre os últimos a pensar nas soluções?  Concluiu.

Dados do Banco Mundial estimam que a cadeia produtiva da cultura foi responsável por 7% do PIB do planeta em 2008.

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