ANASO defende maior investimento para controlo cerrado ao VIH-SIDA

O Presidente da Rede Angolana de Organizações de Serviços de SIDA, Tuberculose e Malária (ANASO), António Coelho, disse que se mostra preocupado com os níveis de prevalência do VIH-SIDA em Angola, defendendo por outro lado um maior investimento em serviços simples e integrados, fundamentais para controlar a doença.

“As províncias com maior prevalência são as da Lunda-Norte e Lunda-Sul com mais de 4%, o Cunene com 3%, Cuando, Cubango e Moxico com cerca de 2,5%. O nosso apelo é claro, que só vencendo os desafios podemos fortalecer a resposta ao VIH-SIDA em Angola”, sublinhou, defendendo a integração da doença nos cuidados primários de saúde.

De acordo com dados apresentados pela ANASO, pelo menos 380 mil pessoas em Angola vivem com o VIH, e metade deste número faz terapia anti-retroviral.

António Coelho disse ainda ser necessário coragem e compromisso do Estado angolano na valorização dos serviços, destacando que a falta de elevação da ANASO à categoria de instituição de utilidade pública, tem travado o combate cerrado.

“Precisamos criar condições de aproximar os cuidados e serviços às pessoas, o que permitirá salvar mais vidas e alcançar as metas de 2030”, frisou.

A reacção da ANASO surge por ocasião da celebração do “Dia Mundial de Luta contra o VIH” que se assinala nesta segunda-feira, 01 de Dezembro.