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Mais de 900 Trabalhadores da TCUL em greve a partir desta terça-feira
Em causa estão os salários em atraso há dois meses e os subsídios de alimentação que os trabalhadores não recebem há quase dois anos, segundo o coordenador da Comissão Sindical dos trabalhadores, Octávio Francisco, citado pelo Novo Jornal, na sua emissão on line.
Constam também das reivindicações, o não cumprimento dos turnos e das qualificações profissionais, incluindo avaliações e contagem de tempo para a reforma.
O sindicalista disse ainda que já fizeram apresentação do caderno reivindicativo à direcção da TCUL e ao Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social (MAPTSS).
Octávio Francisco explicou que a decisão da greve saiu da última assembleia de trabalhadores realizada de 14 a 22 desde mês.
A propósito, a Angop ouviu hoje à noite o presidente do Conselho de Administração da TCUL, Freitas Neto, que confirmou a notificação da greve entregue pela comissão sindical da empresa.
O gestor, que no momento da conversa ao telefone prometeu dar mais informações sobre a situação após um encontro com o titular do sector dos Transportes, Augusto da Silva Tomás.
Pelo menos dois mil funcionários da TCUL realizaram, no final de 2015, uma greve geral de quase dois meses, na qual reclamavam nove meses de salários em atraso e outras reivindicações, situação que só veio a ser resolvida em 2016 e de forma faseada.
A TCUL é uma das principais operadoras de transportes públicos do país, sendo a única pública que se ocupa destes serviços.