2º Comandante geral exorta aos polícias a não se aproveitarem da farda para intimidar os cidadãos

Mais de 540 efectivos provenientes das Forças Armadas Angolanas, licenciados à disponibilidade, terminaram, ontem, dia 02 de Julho de 2018, o 17º Curso Básico de Polícia de Ordem Pública, no Centro de Formação Policial do Nzau-Evua, província do Zaire, cerimónia presidida pelo 2º Comandante Geral, Comissário-Chefe, Salvador J. Rodrigues “Dodó”, em representação do Comandante Geral da PN, Comissário Geral – Alfredo Eduardo Mingas.

Este programa de formação técnico profissional é de carácter contínuo, resultante da estratégia de integração à PNA de efectivos que cumpriram o serviço militar obrigatório, com o propósito de rejuvenescer o recurso humano disponível e reforçar a capacidade operacional dos Comandos Provinciais, ajustando assim, os níveis desejados do rácio polícia-cidadão.

O curso teve uma periodicidade de 9 meses, dirigido a um total 526 efectivos do sexo masculino e 17 do sexo feminino, e permitiu conferir conhecimentos gerais do serviço policial, jurídicos, ético-social, técnico-táctico policial, entre outros, que os habilita ao exercício da função específica de Agente de Autoridade, de acordo com os ditames e valores consagrados num Estado de Direito e Democrático.

Para este contingente e atendendo o vasto território, assim como a extensa fronteira terrestre e fluvial, 349 dos recém formados vão reforçar o dispositivo operacional da província do Uíge e 194 integrarão o policiamento do Comando Provincial do Zaire.

No acto do encerramento, que contou com a presença de altas entidades, destacando-se a do Vice-Governador Provincial, Dr. António Felix Kialunguilua, em Representação do Governador, Engº José Joanes André, assim como de altas patentes militares e policiais, magistrados judiciais e do Mininistério Público, o presidente da actividade, Comissário chefe “Dodó”, exortou aos finalistas a adoptarem condutas que dignifiquem a corporação, referindo que“não se devem aproveitar da farda para intimidar os cidadãos, mas sim, corresponder com os objectivos do Comando Geral e dos anseios da população, em ter polícias bem formados, bem preparados e capazes de garantir a segurança, a manutenção da ordem e tranquilidade públicas, conquistando a confiança da sociedade por via da competência, profissionalismo e honestidade, seja na esquadra, na via pública ou no local de residência, o que significa dizer, que o cidadão em presença do Agente de Autoridade, deve sentir-se mais seguro e protegido e não ao contrário”.