Bastidores
Os crimes que “pesam” sobre o General Nunda
A Câmara Criminal do Tribunal Supremo, inicia nos próximos dias, o julgamento do processo que ficou conhecido como “Burla à Tailandesa”, que envolve oficiais generais das FAA, entre eles, o ex-Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas, Geraldo Sachipengo Nunda.
Geraldo Nunda é acusado de quatro crimes: associação criminosa, tráfico de influências, abuso de poder e cumplicidade na tentativa de burla.
Associação criminosa e tráfico de influências é prevista e punível pelo artigo 8.º da Lei n.º 3/14, de 10 de Fevereiro e artigo 41.º, n.º 1 da mesma lei
No primeiro, MP sustenta a tese dizendo que, Nunda participou numa reunião com os tailandeses e exerceu a sua influência para se concretizar a burla. E no segundo, General recebeu os tailandeses fardado, numa cerimónia de assinatura de uns protocolos, tendo permitido ser fotografado.
Abuso de poder punível pelo artigo 39.º da Lei n.º 3/10, de 29 de Março
Ministério publico, acusa Nunda de ter colocado um motorista e uma viatura das Forças Armadas ao serviço dos tailandeses.
Cumplicidade na tentativa de burla
Para o MP, General Nunda e pares, praticaram actos qualificados como associação criminosa, falsificação de documentos e tentativa de burla.